O LICCDA – Laboratório Investigativo de Criações Contemporâneas em Dança apresentou o espetáculo e intervenção de dança “FeridaCalo”, no dia 6, na esplanada da Biblioteca Central da UFSM e, no dia 13, em frente ao Museu de Arte de Santa Maria (MASM). O espetáculo, inspirado em Frida Kahlo, reuniu um público de mais de 400 pessoas que aplaudiram calorosamente a ambas as apresentações.
O efeito visual produzido pelo espetáculo encantou o público que assistiu compenetradamente. Movimentos, figurinos, cores e trilha sonora dialogam de modo sensível, produzindo imagens que tanto aludem à vida e obras de Frida Kahlo como expressam a subjetividade dos dançarinos.
Figuras sem face desfilam em cena, criando uma atmosfera de apreensão até que mostram o rosto e iniciam um bailado que mistura pinturas de Frida com experiências dos próprios dançarinos, criando uma simbologia coreográfica quase surreal.
Em cada um dos espaços físicos onde a intervenção “FeridaCalo” foi apresentada, o LICCDA buscou um diálogo estético com as diferentes arquiteturas, objetivo alcançado com eficiência pelos dançarinos do LICCDA e alunos do Curso de Dança-Licenciatura e Dança-Bacharelado da UFSM.
Felizes com o resultado obtido no processo artístico e com a recepção do público santa-mariense, o coreógrafo e os dançarinos do o LICCDA pretendem apresentar “FeridaCalo” em outros espaços, eventos e cidades, no intuído de compartilhar a dar a ver as possíveis formas de conhecimento construídas na área da dança. Uma crítica do espetáculo,escrita pelo professor Flavi Ferreira Lisboa Filho, do Curso de Comunicação da UFSM, pode ser conferida no site do jornalista Claudemir Pereira.
O LICCDA agradece ao Curso de Dança-Licenciatura, ao Centro de Educação Física, à Pró-Reitoria de Extensão, à Editora da UFSM, à TV Campus, à Biblioteca
Central da UFSM, ao CTISM, à Pró-Reitoria de Infraestrutura, ao Gabinete do Reitor, ao Museu de Arte de Santa Maria e ao público em geral pelo apoio,
acolhida e incentivo na realização do espetáculo e intervenção de dança
FeridaCalo.
Texto: professor Odailso Berté
Foto: Joana Günther/Especial
