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Disciplina do Centro de Tecnologia promove interação entre universidade e sociedade por meio da Educação em Computação

Estudantes aplicam conhecimentos em projetos que vão da educação básica ao bem-estar universitário



Neste semestre, a professora Andrea Schwertner Charão, do Departamento de Linguagens e Sistemas de Computação (DLSC), ministrou pela primeira vez a disciplina Práticas Extensionistas na Educação em Computação, uma iniciativa que integra ensino, pesquisa e extensão. Criada no contexto da reestruturação curricular do Centro de Tecnologia (CT), ocorrida em 2023, a disciplina tem como objetivo ampliar a compreensão dos estudantes sobre o papel da extensão universitária e seu impacto na sociedade.

Uma disciplina que conecta teoria e prática

Destinada a cursos da área de Computação, a disciplina aborda desde os fundamentos da extensão universitária até os desafios da Educação em Computação, incluindo metodologias para planejar e avaliar ações extensionistas. Além da carga horária teórica, os estudantes desenvolvem projetos práticos em colaboração com diferentes setores da sociedade, aplicando conhecimentos da Computação em contextos reais.

A turma pioneira foi composta principalmente por estudantes do 3º semestre do curso de Ciência da Computação, que ingressaram no novo Projeto Pedagógico de Curso (PPC). A nova estrutura curricular exige o cumprimento de uma carga horária mínima de extensão, permitindo que os alunos escolham entre projetos ou disciplinas extensionistas. Recentemente, a disciplina também foi aprovada para o curso de Sistemas de Informação e será ofertada novamente no próximo semestre.

Projetos que transformam realidades

Após uma fase exploratória, a turma se dividiu em três grupos, atuando em diferentes contextos:

Grupo 1 — Organização e bem-estar universitário
O grupo promoveu um encontro voltado a estudantes para discutir desenvolvimento pessoal e acadêmico. Intitulado Planejação, o evento foi realizado em 11 de junho e contou com a participação do psicólogo Renato Favarin (CAED/UFSM). A atividade incluiu dicas de organização, gestão do tempo e estratégias para reduzir a sobrecarga. Convidados e participantes compartilharam experiências e construíram coletivamente sugestões para uma vida universitária mais equilibrada.

Grupo 2 — BNCC Computação: atividades desplugadas para professores
Em parceria com o Núcleo de Tecnologia Educacional Municipal (NTEM/SMEd), o grupo desenvolveu atividades lúdicas e sem uso de computadores para apoiar a implementação do componente Computação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) na rede municipal de ensino. O objetivo foi capacitar professores da Educação Básica em pensamento computacional, contribuindo para enfrentar os desafios da aplicação da BNCC de Computação, publicada em 2022 e cuja implementação teve início em 2024.

Grupo 3 — Soluções tecnológicas para o Jardim Botânico da UFSM
O grupo criou um sistema de agendamento automatizado para visitas ao Jardim Botânico da UFSM, com o objetivo de reduzir a demanda manual da equipe. A solução foi validada pela direção do Jardim e será implementada gradualmente. Além disso, os estudantes desenvolveram uma visita virtual com visão 360º de pontos de interesse do espaço, um protótipo de visita guiada por GPS com mapa e bússola do smartphone, e uma extensão de aplicativo web com informações detalhadas sobre as espécies do acervo, acessíveis por QR Code nas placas identificadoras.

Psicólogo Renato Favarin (à esquerda) e prof. Andrea (ao centro) com estudantes do grupo 1, Mariana, Laura e André
Francisco, Daniel, Guilherme, João Vitor e Miguel, membros do grupo, em exposição ao NTEM/SMEd
Placas desenvolvidas pelo grupo 3 prestes a serem instaladas no Jardim Botânico

Extensão como formação integral

Para a professora Andrea, a disciplina funcionou como uma “incubadora de projetos extensionistas”, demonstrando que a extensão vai além da exigência curricular: “Muitos estudantes expressam preocupação com a carga horária de extensão, mas a experiência da turma mostrou que ela oferece oportunidades únicas de aprendizado e impacto social. A extensão forma profissionais mais completos, capazes de dialogar com diferentes áreas e públicos.”

 

Subdivisão de Comunicação do CT

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