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Pesquisadores da UFSM-PM realizam missão em Mariana e Brumadinho

Projeto de pesquisa busca entender o pós-enchente a partir de outras catástrofes



Foto colorida horizontal de seis pessoa, sendo cinco homens e uma mulhes. Todos usam roupas casuais e seguram as bandeiras da UFSM e do Rio Grande do Sul. Atrás deles, uma pequena igreja branca. A imagem foi feita em um dia com tempo firme.
Missão técnica da UFSM passou por cidades mineiras que sofreram com rompimento de barragens de mineração

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Maria campus Palmeira das Missões (UFSM-PM) participaram de missão técnica nos municípios de Mariana e Brumadinho, em Minas Gerais. A atividade, realizada entre 24 de setembro e 1º de setembro, integra o projeto O que nos fez chegar aos desastres climáticos do Rio Grande do Sul? Análise da governança ambiental do estado por meio das regiões de desenvolvimento sob a perspectiva de experiências internacionais”. A pesquisa está vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Agronegócios (PPGAGR/UFSM-PM).

O grupo foi composto pelo professor Nelson Guilherme Machado Pinto, do Departamento de Administração e coordenador do PPGAGR, e pelos acadêmicos Thiago Machado Budó e Gabriel Anderson Wachholz. A missão técnica teve como objetivo analisar, sob o ponto de vista da governança ambiental dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes) do Rio Grande do Sul, as estratégias implementadas para prevenir desastres climáticos e as medidas adotadas após sua ocorrência, em comparação com experiências internacionais e nacionais anteriores.

Durante a missão, os pesquisadores se reuniram com órgãos públicos, como a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais (Seplag); visitaram as comunidades atingidas; conversaram com representantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos (Avabrum), da Comissão dos Atingidos pela Barragem do Fundão (CABF) e do Instituto Taliberti. Também realizaram atividades com movimentos sociais e projetos locais nas duas cidades, e participaram de discussões acadêmicas na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), com grupos de pesquisadores da PUC Minas, e de uma mostra de cinema sobre mineração, meio ambiente e mudanças climáticas no Memorial Brumadinho.

Para o coordenador do projeto, professor Nelson Guilherme Machado Pinto, a missão foi uma oportunidade de aprendizado sobre a gestão e os impactos de grandes tragédias. “Foi uma experiência marcante de vida. Ninguém volta da mesma forma após visitar as realidades das tragédias de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais. Para nós, gaúchos, que estamos tentando entender a nossa governança ambiental no pós-enchentes de 2024, é um aprendizado sobre como a gestão organizacional do tempo é um fator importante na reconstrução de tragédias e desastres”, comentou. 

O professor destacou que os moradores das duas cidades mineiras mesmo após momentos tão difíceis, são muito acolhedores. “Trazemos na bagagem muitas experiências e vivências para aplicar a nossa realidade. Foram os dois primeiros territórios visitados dos cinco previstos, os únicos brasileiros, o que foi importante para observarmos os desdobramentos institucionais”, comparou. Nelson ainda informa que, em 2026, serão realizadas missões técnicas em Nova Orleans (Estados Unidos), Tóquio (Japão) e Valência (Espanha). “Esperamos ampliar nossa perspectiva para uma análise da gestão de tragédias e desastres sob uma visão global” enfatizou.

O projeto é financiado pelo Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Voltado a Desastres Climáticos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (Fapergs) e faz parte de um conjunto de ações que buscam compreender como diferentes regiões e países estruturam suas políticas de governança ambiental frente a desastres. O estudo estabelece uma base comparativa entre o contexto do Rio Grande do Sul e casos nacionais e internacionais, como o furacão Katrina, nos Estados Unidos; o tsunami no Japão; as chuvas em Valência, na Espanha; e os rompimentos de barragens em Mariana e Brumadinho.

Com informações da Divisão de Divulgação Institucional UFSM-PM

Foto: Nelson Guilherme Machado Pinto/Arquivo Pessoal


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