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“Iracema: Uma Transa Amazônica” foi o filme exibido no Cine COP 30

Sessão reuniu um público de 167 pessoas e fez parte da programação da COP UFSM



No último sábado (18), o projeto de extensão Paralelo 33 realizou uma exibição gratuita do filme “Iracema: Uma Transa Amazônica”, no Shopping Praça Nova de Santa Maria. O evento teve como objetivo trazer para debate as lutas sociais e ambientais abordadas no longa, as quais se encaixam com as temáticas abordadas pela Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP) 30, que acontecerá em novembro deste ano em Belém. O Cine COP 30 foi realizado em parceria com a Pró-Reitoria de Extensão da UFSM e o Diretório Acadêmico de Relações Internacionais.

O evento faz parte da COP UFSM, que tem como objetivo aproximar da realidade acadêmica e regional as pautas discutidas na conferência. A COP da UFSM acontece entre os dias 9 e 19 de novembro de 2025 e conta com uma programação cultural, científica e ambiental que reconhece e valoriza experiências sustentáveis já existentes na universidade, além de incentivar novas ações de extensão.

O filme foi exibido no Cinépolis, contando com 167 espectadores. O reitor Luciano Schuch esteve presente e parabenizou os membros do projeto pela organização da atividade, ressaltando a importância da iniciativa. “É um orgulho muito grande estar aqui, nossa força vem de vocês. Eu espero que a realização da COP 30 aqui no Brasil seja feita enquanto há tempo para mudanças.”

Após a exibição do longa, houve um momento de debate no qual os professores Gilvan Dockhorn, Francielle Tybusch e Nathalie Tissot Boiaski analisaram algumas cenas do filme e comentaram temáticas que englobam a COP 30.

Sobre o filme – “Iracema: Uma Transa Amazônica” é uma produção teuto-brasileiro de 1975, dirigida por Jorge Bodanzky e Orlando Senna, que se tornou um marco do cinema nacional por sua abordagem crua e realista da exploração da Amazônia durante o regime militar. O filme foi censurado pela ditadura militar e só passou a ser reproduzido no Brasil a partir de 1980.

A obra mistura ficção e documentário, abordando o impacto provocado nas populações da selva amazônica pela rodovia Transamazônica. Narra a jornada de degradação de uma jovem indígena (Iracema) acompanhada de um caminhoneiro (Tião Brasil Grande), que viajam pela rodovia recém-construída.

Estudante de Relações Internacionais e coordenador de comunicação do projeto, Cauê Queiroz Santos explica que esse filme foi escolhido porque se encaixa com os temas que serão debatidos na COP 30. E que a realização da COP UFSM foi a oportunidade perfeita. “O filme tem uma consequência ambiental, que é muito pulsante, mas você também tem uma consequência social, que é Iracema, e o próprio Tião, com o pensamento dele, retratando a sociedade e as pessoas que vivem lá”, comenta.

O estudante explica que, para os integrantes do projeto, o longa se destaca por retratar como o desmatamento da Amazônia tem impacto nos moradores da região. “Um dos outros fatores que a gente escolheu para passar esse filme é que ele tem mais de 50 anos e, até hoje, não mudou nada.”

Texto: Ellen Schwade, estudante de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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