A ativação da metástase está relacionada a uma alteração de características celulares chamada transição epitélio-mesenquimal. Células epiteliais são conhecidas por serem extremamente aderidas entre elas, impedindo a mobilidade celular. Por outro lado, células mesenquimais possuem capacidade migratória para outras partes do corpo. Essa transição ocorre em câncer permitindo que células epiteliais cancerosas transitem para o estado mesenquimal, facilitando a disseminação do tumor. Recentemente, pesquisas têm identificado que essa transição pode produzir células em um estado intermediário, chamado de híbrido, onde as células possuem simultaneamente características epiteliais e mesenquimais. Neste caso as células apresentam até 50 vezes maior potencial metastático do que células mesenquimais. Assim, a compreensão de como a indução desse estado ocorre é extremamente importante para o desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer, focados no bloqueio dos processos moleculares que levam à metastatização.
A ativação da metástase está relacionada a uma alteração de características celulares chamada transição epitélio-mesenquimal. Células epiteliais são conhecidas por serem extremamente aderidas entre elas, impedindo a mobilidade celular. Por outro lado, células mesenquimais possuem capacidade migratória para outras partes do corpo. Essa transição ocorre em câncer permitindo que células epiteliais cancerosas transitem para o estado mesenquimal, facilitando a disseminação do tumor. Recentemente, pesquisas têm identificado que essa transição pode produzir células em um estado intermediário, chamado de híbrido, onde as células possuem simultaneamente características epiteliais e mesenquimais. Neste caso as células apresentam até 50 vezes maior potencial metastático do que células mesenquimais. Assim, a compreensão de como a indução desse estado ocorre é extremamente importante para o desenvolvimento de novos tratamentos para o câncer, focados no bloqueio dos processos moleculares que levam à metastatização.