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Palestra aborda como a Neurociência Contribui para a Compreensão do Processo de Aprendizagem



Na última quarta-feira, 14 de maio de 2025, aconteceu a palestra “A Contribuição da Neurociência para a Compreensão da Aprendizagem”, no Auditório Flávio Miguel Schneider, no Centro de Ciências Rurais, com o Dr. Guilherme Marcos Nogueira.

Organizada pelos setores de Apoio Pedagógico do Centro de Ciências Rurais (CCR), do Centro de Ciências Naturais e Exatas (CCNE) e da Unidade de Apoio Pedagógico do Centro de Ciências da Saúde (CCS), em parceria com a PROGEP, por meio do Núcleo de Educação e Desenvolvimento (NED), a palestra proporcionou um momento de reflexão e aprendizado. Estiveram presentes o diretor do Centro de Ciências Naturais e Exatas, José Neri Gottfried Paniz; o vice-diretor, Hans Rogério Zimmermann; o diretor do Centro de Ciências Rurais, professor Alessandro Dal’Col Lúcio; além de acadêmicos, servidores docentes e técnicos da instituição.

Durante a apresentação, o Dr. Guilherme Marcos Nogueira explicou o significado dos processos de imaginação e como eles preparam o cérebro para a consolidação do aprendizado, por meio do que chamou de “processo de reverberação”. Relacionou a qualidade do sono ao bom funcionamento cerebral, destacando que o sono inadequado afeta negativamente o sistema dopaminérgico — que funciona como uma rede de sinais químicos que o cérebro utiliza para regular aspectos como motivação, prazer, recompensa e controle dos movimentos —, reduzindo a atenção, concentração e motivação.

Ainda comentou como as informações do ambiente influenciam nossas decisões sem passar pelo sistema racional. Explicou que apresentar um sono irregular reduz a serotonina — neurotransmissor responsável por transmitir sinais entre as células nervosas, tanto no cérebro quanto em outras partes do corpo —, diminuindo a amplificação das vias sensoriais e afetando o senso crítico.

Dr. Nogueira reforçou que o cérebro se desenvolve mediante exigência, e que é essencial equilibrar afeto e cobrança. Trouxe exemplos pessoais e científicos sobre como olhar nos olhos ativa áreas do cérebro que reconhecem traços faciais e pistas sociais, gerando empatia e ativando gatilhos motivacionais. Assim, um dos pontos centrais da palestra foi a ideia de que o aprendizado é um processo complexo, mas que o ambiente e a forma como nos relacionamos com ele e com os outros exercem efeitos moduladores poderosos.

Texto: Joice Figueiredo, acadêmica do curso de Jornalismo da UFSM e Bolsista da Subdivisão de Comunicação do CCNE

Revisão e edição: Daíse dos Santos Vargas, Chefe da Subdivisão de Comunicação do CCNE.

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