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Maior veículo solar do mundo, SolarButterfly visita a UFSM

Projeto suíço em forma de borboleta estacionou no Centro de Tecnologia para promover soluções sustentáveis antes de seguir rumo à COP 30, em Belém do Pará



SolarButterfly em frente ao CT

Santa Maria recebeu, nesta sexta-feira (19/09), o SolarButterfly, o maior veículo movido a energia solar do mundo. A tripulação do veículo, que partiu da Suíça, está na reta final de uma jornada de quatro anos ao redor do planeta, tendo percorrido até então mais de 86 mil quilômetros em 43 países. O grupo foi recebido na UFSM por professores e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica (PPGEE) do Centro de Tecnologia (CT).

Depois da chuva do começo da manhã, o sol voltou junto da chegada do veículo – fundamental para recarregar as baterias do SolarButterfly, que conta com 80m² de painéis solares. O veículo ficou estacionado em frente ao prédio principal do CT e esteve aberto para visitação da imprensa e dos estudantes. À tarde, a equipe fez uma apresentação, no auditório Pércio Reis, onde os suíços Simon Hofmann e Reto Baumann compartilharam as experiências da expedição e responderam perguntas.

O SolarButterfly

Com formato inovador, o SolarButterfly é uma tiny house autônoma em forma de borboleta, com 9 metros de comprimento. O projeto é rebocado por um carro elétrico e é abastecido por asas solares retráteis, que geram energia suficiente para percorrer até 200 km por dia sem qualquer emissão de poluentes. Idealizado pelo pioneiro solar Louis Palmer e desenvolvido pela Universidade de Lucerna (HSLU), na Suíça, é o primeiro veículo do mundo construído em grande parte com garrafas PET recicladas retiradas do oceano.

Em seu interior, a casa sobre rodas conta com uma cozinha completa, quatro camas, chuveiro e espaços de trabalho e oficina. A missão central do projeto, uma iniciativa de uma ONG (https://solarbutterfly.org/), é promover a sustentabilidade e apresentar ao público soluções economicamente viáveis para os problemas causados pelas mudanças climáticas. Envolvendo uma equipe de mais de 100 pessoas, o projeto do SolarButterfly já reuniu centenas de inovações de fácil aplicação e vem visitando escolas em vários continentes para sensibilizar os jovens acerca das tecnologias sustentáveis.

Simon Hofmann, um dos tripulantes do SolarButterfly, aponta que “a ideia nasceu durante a pandemia, com a visão de demonstrar que já é possível viajar e viver completa e suficientemente sem o uso de energia vinda de combustíveis fósseis”. Ele explica a origem do nome, uma metáfora sobre a transformação que deve inspirar o modo de vida dos humanos:

“Como uma borboleta, que se transforma ao longo de sua jornada, coletamos também outras soluções que encontramos em todo o mundo, que já existem e que funcionam para frear o aquecimento global e para dar à próxima geração um planeta para viver em uma situação confortável. E isso é incrível! Por exemplo, encontramos um engenheiro na Alemanha que construiu pequenas turbinas em forma de peixe que, inseridas nos riachos, geram energia para vilarejos inteiros. Na Finlândia, descobrimos um inventor que está aquecendo areia em silos durante o verão e no inverno ele usa o calor para gerar aquecimento e energia para sua casa”.

Após passar pela África e desembarcar recentemente no Uruguai, o SolarButterfly segue viagem pelo Brasil até Belém (PA), para a COP 30, em novembro, com destino final na Colômbia. Simon destaca: “Estamos indo a Belém para participar da próxima Conferência do Clima, onde políticos de todo o mundo estão se juntando. Gostaríamos de apresentar para eles o projeto SolarButterfly e todas as soluções que já coletamos, para lhes dizer que agora é hora de parar de falar e começar a agir, as soluções estão aqui”. Até o fim da viagem, a equipe pretende totalizar os 100 mil quilômetros rodados, levando a mensagem da sustentabilidade.

CT-UFSM: protagonismo em mobilidade sustentável

O Centro de Tecnologia da UFSM foi escolhido como ponto de parada estratégico devido ao seu protagonismo nas pesquisas sobre mobilidade alternativa à combustão. Além do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, anfitrião da visita e um dos melhores cursos da área no país, há outras iniciativas de destaque na área. Dentre elas: o Instituto de Energia e Mobilidade (IEM, antigo INRI), que desenvolve projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação em parceria com o setor industrial e elétrico; as pesquisas do Grupo de Pesquisas em Motores, Combustíveis e Emissões (GPMOT); e o novo grupo de competição, Bombaja H2, que está desenvolvendo um protótipo movido a hidrogênio. A acolhida à equipe envolveu também membros do Ramo Estudantil do IEEE UFSM.

Simon disse que a decisão de vir a Santa Maria se deu por sugestão de Louis Palmer, que é quem organiza o roteiro da viagem. “É uma universidade enorme, serve bem para nosso projeto e eu espero que nosso projeto também sirva para sua Universidade; estou orgulhoso de estar aqui”, afirmou Simon.

SolarButterfly com as “asas” fechadas

Por Subdivisão de Comunicação do CT/UFSM.
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