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Diferentes tipos de arte aliados ao conhecimento



“A arte consiste em fazer os outros sentir o que nós sentimos, em libertá-los deles mesmos, propondo-lhes a nossa personalidade para especial libertação”. Fernando Pessoa.

A arte está por todo lugar. Rostos, cores, vibrações, esculturas, pinturas, estampas. Tudo nos remete a arte, afinal, o que seria de nossas vidas sem uma bela pintura? Coordenado pela professora doutora do Departamento de Artes Visuais da UFSM, Reinilda Minuzzi, o Grupo de Pesquisa Arte e Design (GAD) já está na Universidade desde o ano de 2005 e tem o intuito de explorar os distintos nuances da própria arte, fazendo com que as pessoas a conheçam.

O histórico do GAD é longo. Inicialmente, vinculou-se à Especialização Arte e Visualidade e à Especialização em Design para Estamparia. Em 2007, uniu-se ao Mestrado em Artes Visuais. Além da produção científica relacionada à pós-graduação, o grupo, que hoje conta com 20 membros, dentre estudantes da graduação, pós-graduação e também voluntários, desenvolve projetos de pesquisa junto ao Laboratório de Pesquisa Arte e Design (LAB) e ao Laboratório/Ateliê de Design de Superfície e Estamparia, disciplina do curso de graduação em Artes Visuais.

Para desenvolver de uma maneira eficaz suas produções, o grupo aposta na pesquisa em Poéticas Visuais, além de realizar reuniões e seminários, em que são discutidas linhas de pesquisa. Porém, o foco principal é na arte prática.

As pesquisas realizadas pelo GAD possibilitam a fusão entre várias ramificações da própria arte, permitindo que os alunos definam sua linha de pesquisa de acordo com seus interesses. Porém, o essencial é o interesse e a motivação. “O espaço físico para trabalhar com o grupo é limitado, então, o mais importante não é ter um número exorbitante de alunos, mas sim pessoas que se comprometam”, ressalta a coordenadora Reinilda Minuzzi.

Os resultados das pesquisas já renderam inúmeras ações de extensão como mostras artísticas, oficinas e seminários de discussão, tornando o grupo conhecido por seguir uma temática diferenciada. “Estamos trabalhando em volta da palavra hibridez, porque o híbrido é aquele que é constituído de dois elementos ou mais, e que resulta em um novo elemento”, explica Minuzzi. Em 2010, o grupo realizou as mostras Hibridações em Processo na Galeria do Monet Plaza Art, Espaço Compartilhado, na galeria do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul e Hibri[dez] +1, na Sala de Exposições Claudio Carriconde, no Centro de Artes e Letras da UFSM (CAL), contando com artistas convidados.

O seguinte ano, 2011, não poderia ser diferente para o grupo de artistas. Em maio, realizaram a mostra HIBRI[DEZ], na sala Iberê Camargo, no Museu de Arte de Santa Maria e também a exposição Hibri [arte+design], na Sala Carriconde, no CAL.

 

 

Expandindo horizontes

“Nosso objetivo não é ficar apenas no CAL”, afirma com segurança a coordenadora. E foi essa segurança e também perseverança que fez com que os jovens artistas superassem limites já no início deste ano.

A decisão de expor na Itália surgiu na época das festas de final de ano, o que fez com que nem todos os alunos pudessem mandar seus trabalhos. A mostra coletiva intitulada ibri [dati](tradução ibri[dados], iniciada no dia 19 de janeiro e com término no último dia 15, contou com 14 alunos, que mostraram suas pesquisas a partir de um projeto coletivo baseado na hibridação entre arte e design, no espaço expositivo do Meykadeh Libreria Cafè, na cidade de Florença.

 “Foi uma oportunidade que surgiu e a gente não quis perder”, assegura Reinilda. Quanto ao envio dos trabalhos, o grupo teve que tomar muito cuidado com peso, tamanho e altura. “Para a elaboração, definiram-se alguns parâmetros, como predominância bidimensional, tipo e tamanho do formato, uso da cor, modulação repetitiva, buscando elementos provenientes dos campos da arte ou design”, conta a coordenadora do projeto.

O resultado da exposição na cidade de Florença surtiu efeito. E agora, o Grupo de Pesquisa Arte e Design almeja outras exposições ao longo dos anos, no Rio Grande do Sul e no Brasil. E por que não, no exterior também?

 

Foto de capa: Reprodução de um  dos trabalhos expostos de Elias Maroso, aluno de Especialização em Design para Estamparia da UFSM,  no Meykadeh Libreria Cafè, em Florença.

Repórter:

Andréa Ortis – Acadêmica de Jornalismo.

Edição:

Lucas Durr Missau.

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