Trabalho sobre economia solidária rende prêmio a estudantes da UFSM
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Um artigo sobre economia solidária desenvolvido na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) rendeu a três estudantes do curso de Economia um prêmio no Seminário de Jovens Pesquisadores, evento que integrou a programação da 13ª edição do Seminário de Economia Industrial realizado de 15 a 17 de setembro na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), em Araraquara/SP.
Orientados pela professora Andrea Cristina Dorr, do departamento de Ciências Econômicas da Universidade, os acadêmicos Tatiane Pelegrini e Eduardo Rodrigues Sanguinet, do 5º semestre, e Rodrigo Klein Lorenzoni, do 3º, foram os vencedores da categoria “originalidade do tema e importância para o desenvolvimento”.
No total, seis trabalhos foram enviados pela UFSM ao evento que teve como foco analisar as perspectivas da economia brasileira, discutir a contribuição da indústria para um desenvolvimento estável e sustentável e debater o temor de desindustrialização. Além de Tatiane, Eduardo e Rodrigo, os mestrandos Sabrina Cantarelli Almeida e Daniel Claudy da Silveira apresentaram trabalhos no seminário, frutos do grupo de pesquisa em Agronegócio, coordenado pela professora Andrea Dorr. Além da Economia, esse grupo conta com acadêmicos de diversos cursos da Universidade, entre eles Agronomia, Zootecnia, Ciências Contábeis, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária.
Para Tatiane, Rodrigo e Eduardo, o artigo “Economia Solidária de Santa Maria: Estudo da difusão de seus valores e perfil dos participantes” foi premiado por apresentar, além das características expressas pela denominação da categoria, informações importantes sobre um modo alternativo de produção e comercialização de produtos: o comércio justo.
Para os três estudantes, compreender as interações sociais e humanas presentes ao longo dos processos de cultivo e produção e de compra e venda é fundamental para a construção de novas relações entre o produtor e consumidor e entre esses dois e o produto. Estudar a economia solidária significa evidenciar essas relações.
Porém, na opinião dos autores do artigo premiado, esse torna-se algo complexo diante da literatura especializada ainda incipiente.
— São poucos os autores voltados exclusivamente ao estudo da economia solidária. A maioria dos autores que utilizamos para embasar nosso trabalho teoricamente são clássicos, procuramos direcionar suas teorias para nosso objeto de estudo: a Feira da Economia Solidária de Santa Maria — ressalta Tatiane.
Além disso, segundo Rodrigo, ainda são poucas as disciplinas da grade curricular do curso de Economia da Universidade que dão ênfase ao tema.
— Nosso currículo é bastante diversificado. Na UFSM temos a chance de olhar a economia de ângulos muito distintos. Ainda que a economia solidária não ocupe espaço de protagonismo em nossa formação, temos, por exemplo, a disciplina de economia marxista com o professor Sérgio Prieb. Isso nos dá a chance de nos tornarmos profissionais mais capacitados e pesquisadores mais abertos — afirma Rodrigo.
Para os estudantes, os próprios julgadores do trabalho no seminário não se mostraram completamente abertos às ideias presentes no artigo.
— Fomos muito bem recebidos na UNESP. Éramos os únicos gaúchos. Fora do Rio Grande do Sul, as pessoas têm bastante curiosidade e interesse pela nossa cultura. Entretanto, quando apresentamos nosso trabalho, notamos o quanto falar de formas alternativas de economia ainda contraria muitas pessoas — conta Eduardo.
Continuidade
Apesar do sucesso obtido com o trabalho, Tatiane, Rodrigo e Eduardo confessam que, ao menos por enquanto, são outros os temas que mais chamam sua atenção no infinito universo de estudos possíveis na economia. Para Tatiane, a microeconomia e a história aplicada à economia são os campos mais atraentes. Rodrigo diz que estudos na área empresarial são os que mais o cativam, enquanto Eduardo conta que os processos estudados no campo da macroeconomia industrial são seu maior interesse.
Para eles, o bem sucedido trabalho permanece agora como um incentivo aos interessados no tema.
— O pontapé inicial foi dado. Nosso grupo de pesquisa contempla muito essa área e certamente novos e bons estudos serão produzidos — finaliza Tatiana.
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Reportagem e fotos: Fernanda Arispe — Acadêmica de Jornalismo
Edição: Bianca Ribeiro — Coordenadoria de Comunicação Social, UFSM
O termo acessibilidade significa incluir a pessoa com deficiência na participação de atividades como o uso de produtos, serviços e informações.
Alguns exemplos são os prédios com rampas de acesso para cadeira de rodas e banheiros adaptados para deficientes.
Se você está procurando a
Comissão de Acessibilidade da UFSM, clique aqui.
Na internet, acessibilidade refere-se principalmente às recomendações do WCAG (World Content Accessibility Guide) do W3C e no caso do Governo Brasileiro ao e-MAG
(Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico).
O e-MAG está alinhado as recomendações internacionais, mas estabelece padrões de comportamento acessível para sites governamentais.
Na parte superior do site da UFSM existe uma barra de acessibilidade onde se encontra atalhos de navegação padronizados e a opção para alterar o contraste.
Essas ferramentas estão disponíveis em todas as páginas do portal.
Os padrões de atalhos do governo federal são:
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Ao final desse texto, você poderá baixar alguns arquivos que explicam melhor o termo acessibilidade e como deve ser implementado nos sites da Internet.