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Professor da Unioeste fala no Seminário Corpus sobre mídia e homossexualidade



O Laboratório de Fontes de Estudo da Linguagem – Corpus deu continuidade na última segunda-feira (19) à série de dez encontros com especialistas nas áreas da linguística e literatura. O conferencista do Seminário Corpus nesse dia foi o professor Alexandre Ferrari, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Ele discorreu sobre o tema “Mídia, discurso e (homo)sexualidade”.

Doutor em Letras pela Universidade Federal Fluminense, o conferencista tem experiência na área de linguística, com ênfase em análise do discurso. Atua principalmente nos seguintes temas: discurso jornalístico, efeito de sentido, análise do discurso, discurso e formação discursiva. É também integrante do grupo de trabalho Configurações Críticas: Homoerotismo e Literatura, no qual desenvolve estudos críticos, históricos e teóricos da literatura. Estes estudos abordam a homossexualidade e têm como objetivo intervir como crítica da cultura e ressaltar aspectos de textos que dialogam com o homoerotismo.

Na conferência, o pesquisador apresentou recortes de discursos jornalísticos veiculados em mídia impressa (jornais e revistas) e em redes sociais, correlacionando-os a questões teóricas, como o “acontecimento discursivo” e a “equação linguística”, vinculadas ao corpus de sua tese. O pesquisador procurou mostrar como, a partir das décadas de 1980 e 1990, a mídia expôs e fez produzir sentidos pelo discurso acerca da aids, não necessariamente pela discussão a partir de um lugar científico como a medicina – então sem respostas – mas pela relação direta com que vinculou a doença à homossexualidade.

Avançando em sua investigação, a partir do ano 2000, com foco em recortes de legislação, do político e da moral, mostrou que a aids trouxe à tona a imprescindibilidade de que o homossexual existe e não é o outro, já não se pode mais escondê-lo (o desejo).

Durante a tarde, no encontro Conversa com o Pesquisador, Ferrari respondeu a questões pontuais acerca de seu trabalho, sobre sua experiência profissional e sobre sua produção teórica. As questões foram colocadas por professores e pesquisadores do Laboratório Corpus e do Programa de Pós-graduação em Letras da UFSM.

O pesquisador também destacou a importância dos programas de intercâmbio para estudos no exterior, bem como o apoio significativo que a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) tem dado a eles ao ampliar o custeio de bolsas para essa finalidade. Atualmente, Ferrari coordena um projeto que oportuniza a sete acadêmicos do curso de graduação em Letras da Unioeste a realização de um intercâmbio na Universidade de Lisboa.

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