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Parceria acadêmica entre Brasil e Alemanha é tema de discussão no II Seminário Internacional de Diálogos Interculturais



 

Para dar início ao II Seminário Internacional de Diálogos Interculturais: Brasil e Países de Língua Alemã foi realizada ontem (15) a Conferência Inaugural “O DAAD e a sua missão para experiências interculturais – 40 anos de intercâmbio e cooperação acadêmica entre Brasil e Alemanha”. A conferência foi realizada pelo diretor do Escritório Regional do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD – RJ), Christian Müller. Durante sua fala, ele explicou como funciona o DAAD e apresentou algumas das oportunidades de intercâmbio entre Brasil e Alemanha.

Cristian Muller começou falando que está no Brasil há quatro anos, trabalhando como diretor do DAAD no Rio de Janeiro, e que este ano é especial para o escritório, pois é o ano da Alemanha no Brasil. Cristian comenta que apesar de o DAAD existir há 40 anos, o intercâmbio entre Brasil e Alemanha já acontece desde os anos 50. Ele explica que ao longo desses 40 anos, o DAAD desenvolveu um leque de apoio para que se facilite o diálogo entre as academias dos dois países e também se tornou uma forma de apoiar a criação de laços institucionais, um transporte de ideias entre os países.

Cristian ressalta que o DAAD não é um órgão público, ele é mantido pelas universidades. É um órgão independente mantido por verbas públicas, através de programas de bolsas que apóiam a mobilidade acadêmica e cooperam com pesquisas científicas. Ele conta que uma das principais funções do DAAD é ter conhecimento das demandas das universidades sobre as possibilidades de intercâmbio e levar essas informações ao Ministério da Educação (MEC), e logo após a aprovação do MEC, aplicar nas universidades. Além disso, o DAAD também se preocupa em elaborar novas ideias de internacionalização e de sempre manter informado o público interessado, sobre o que a Alemanha oferece em graduação, pós-graduação e pesquisa.

Logo após, Cristian expôs alguns dados sobre as universidades alemãs. Existem mais de 300 universidades de ensino superior na Alemanha, sendo 120 universidades técnicas, 153 universidades de ciências aplicadas, 56 escolas de música e arte, 9 universidades de excelência, 39 programas de doutorado estruturado de excelência e 37 clusters de pesquisador em excelência.

Cristian também expôs os programas de intercâmbio que o DAAD possui atualmente para graduação, doutorado e pesquisa. Na graduação, ele ressalta que existem poucos programas. Um deles é o Curso de Inverno em Língua e Cultura Alemã (Winterkurs), que tem duração de 4 a 6 semanas em janeiro e fevereiro em alguma universidade alemã. É necessário que se tenha um conhecimento intermediário da língua alemã.

No doutorado, pode-se ter bolsa integral, com duração de até 4 anos dependendo das necessidades do projeto e mediante comprovação de bom rendimento acadêmico. Pode-se também ter bolsa sanduíche, com duração de até 24 meses. Cristian ressalta que o DAAD concede a todos os bolsistas selecionados um curso de alemão de até 6 meses, em um período determinado conforme necessidade de cada projeto, a ser realizado na Alemanha antes do início da implementação da bolsa de doutorado. Quanto à pesquisa acadêmica, Cristian comenta que existem programas de curta duração, de dois a seis meses, em que o pesquisador vai para a Alemanha apenas para coletar o que é de relevância para sua tese.

Cristian comentou brevemente sobre o Programa Ciência Sem Fronteiras, e como ele multiplicou as oportunidades de ir para o exterior. Ele conta que em 2013 mais de 1,5 mil vagas foram disponibilizadas para graduação sanduíche na Alemanha, e mais de 400 vagas para doutorado. Cristian ressalta ainda, que as instituições alemãs estão abertas para os doutorandos, não só em programas de pós-graduação, mas também em pesquisas científicas.

Ele terminou sua fala ressaltando como tanto o DAAD e o Ciência Sem Fronteiras, fizeram com que o Brasil se tornasse visível na área de mobilidade acadêmica, e em como isso despertou um maior interesse no exterior sobre o país, “atualmente, existe um interesse maior sobre a cultura da América Latina, mais especificamente o Brasil, nas universidades alemãs, e muito disso se deve por causa dos alunos e docentes presentes na Alemanha em mobilidade acadêmica”.

Foto: Ítalo Padilha.

Repórter: Paula Bisio Mattos – Acadêmica de Jornalismo.

Edição: Lucas Durr Missau.

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