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UFSM assina contrato de propriedade intelectual com empresa de tecnologia



 

Alterada às 15h23min, 12/11/2013.

Um contrato de cooperação técnica e científica para desenvolvimento tecnológico foi assinado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Fundação de Apoio à Tecnologia e Ciência (Fatec) e a empresa Imply Tecnologia Eletrônica na manhã da segunda-feira (11).

Trata-se de um contrato de propriedade intelectual. A UFSM vai produzir um microcontrolador de baixo consumo para um equipamento a ser produzido pela Imply, empresa com sede em Santa Cruz do Sul. O redutor de energia standby Imply (Resbi) irá possibilitar a redução no consumo de energia em equipamentos em modo standby.

Um televisor, por exemplo, consome de 5 a 10% de energia quando está desligado, mas com a luz acesa em standby. Com o Resbi, a ideia é reduzir este índice significativamente. A intenção da empresa é colocar o produto a baixo custo nos lares brasileiros, o que representaria uma diminuição expressiva no consumo de energia. O projeto conta com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

O professor do Centro de Tecnologia (CT) João Baptista dos Santos Martins explica que o microcontrolador a ser produzido pela UFSM será uma nova versão de um chip já existente, caracterizada pelo baixo consumo de energia. “A partir de um primeiro protótipo, desenvolvemos alguns blocos internos com propriedade de baixo consumo para usar neste equipamento”, relata. Neste projeto, é empregada a infraestrutura tecnológica do CT e da Fatec.

Pelo contrato, ficou estabelecida a porcentagem de 50% da propriedade intelectual para a UFSM e outros 50% para a Imply, que será o percentual de royalties para cada chip vendido. No percentual que caberá à universidade, estão incluídas também a Fatec, a Chipus Microeletrônica e a C&P Projetos Eletrônicos, que são os proprietários da versão atual do microcontrolador.

Chip produzido na UFSM será fabricado na Alemanha

O contrato firmado com a Finep é válido por 18 meses. “Começamos a trabalhar antes de sair a primeira parcela do recurso, e agora estamos adiantados cerca de dois meses”, afirma o professor João Baptista. Assim, em abril de 2014 deverá ocorrer a primeira rodada de fabricação do chip. Até o final do próximo ano, a intenção é ter um lote de quatro a cinco mil peças de chips já produzidas. Cerca de 15 profissionais da SMDH (Santa Maria Design House) trabalham em tempo integral no projeto.

O professor destaca que o projeto é o primeiro que envolve negociação de royalties do CT da UFSM. Também é pioneiro na microeletrônica. “Ainda não há chip made in Brazil, e a partir de agora vai ter um projetado aqui na UFSM, mas feito lá fora, na Alemanha”, afirma João Baptista, que ressalta o apoio da universidade, do CT e da Fatec.

Reitor destacou importância do projeto

A assinatura do contrato de propriedade intelectual ocorreu no gabinete do reitor, Felipe Müller, reunindo o vice-reitor, Dalvan Reinert, o diretor-presidente da Imply Tecnologia Eletrônica, Tironi Paz Ortiz, o diretor-presidente da Fatec, Thomé Lovato, o CEO da Empresa Chipus Microeletrônica, Murilo Pessatti, o CEO da C&P Projetos Eletrônicos, Carlos Alberto Zaffari, entre outros.

O reitor destacou a importância do projeto. “Dentro do processo de internacionalização, de desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão, a inovação é a mais incipiente, e este processo, que envolve órgãos financiadores, uma empresa forte e a universidade, demonstra que temos condições de atuar nesta parcela”, afirmou Felipe, salientando também o impacto social do projeto.

Matéria elaborada pela Assessoria de Imprensa – UFSM. 

 

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