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​UFSM terá local para recuperação de animais silvestres



Prédio fica próximo ao Hospital Veterinário

Em cerca de dois meses, os animais silvestres
da região que forem resgatados do tráfico, de situações de maus-tratos ou
abandono, serão acolhidos pela UFSM. Um Centro de Triagem de Animais Silvestres
(Cetas) do Ibama foi recentemente construído no campus, próximo ao Hospital
Veterinário Universitário. O local irá receber, recuperar e reabilitar os animais, para que
estes possam retornar à natureza.

O animal silvestre
entregue ao Cetas tem sua espécie identificada, é avaliado e, se necessário, é
tratado para ser destinado, preferencialmente, a programas de soltura. Caso o
animal não tenha mais condições de ser solto na natureza, ele poderá ser
destinado a zoológicos ou criadouros capacitados. Alguns animais vivem tanto tempo
em cativeiro que podem perder sua capacidade de sobreviver quando soltos na natureza.

O dinheiro investido
na construção do Cetas, que tem área de 253,7 m², é proveniente de multas. Uma empresa de energia multada
pelo Ibama em cerca de um R$ 1 milhão optou por converter o valor no
empreendimento. A UFSM foi escolhida como sede pelo Ibama em razão da ausência
de Cetas na região, do apoio do Hospital Veterinário e também devido à excelência
da Universidade na área animal.

O Cetas também irá
servir como laboratório de pesquisa, ensino e extensão. A função da Universidade
é produzir conhecimento científico para o Instituto, por meio de pesquisas na
área. Além disso, os universitários que desejam trabalhar com animais silvestres
terão a oportunidade de aperfeiçoar o conhecimento e receber treinamento no
local. 

“É de maior interesse do Ibama receber o conhecimento que é gerado aqui,
assim como há interesse da Universidade na formação dos alunos. Uniram-se dois órgãos
públicos para resolver um problema gravíssimo”, explica o vice-reitor, Paulo Bayard.

A inauguração do Cetas está prevista para daqui a
dois meses, aproximadamente. O prédio, cujas chaves foram entregues há poucos
dias por Bayard para representantes do Ibama, ainda carece de adaptações e
equipamentos. A manutenção e o funcionamento do centro ficarão sob
responsabilidade do Ibama.

Texto e fotos: Paola Brum, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Ricardo Bonfanti

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