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Nova edição da Revista Extensão Rural



Ao longo deste ano letivo de 2016, a equipe da Revista Extensão Rural tem trabalhado permanentemente. Aos poucos, nosso trabalho árduo tem apresentados avanços consideráveis, como aumento substantivo do QUALIS e o acréscimo de áreas avaliadas pela CAPES. Existe uma grande ambiguidade entre o crescer e o permanecer estável. Enquanto a estabilidade demanda uma constância dos afazeres científicos, o crescimento provoca uma ruptura do tradicional, nossos avanços demandam maior número de trabalhos submetidos, maior número de pareceristas, maior trabalho físico e intelectual por parte da comissão editorial, maior trabalho dos editores e da bolsista. Escolhemos seguir esse caminho que desafia nossos próprios limites e o nosso próprio fôlego em detrimento da valorização dessa publicação científica de referência nacional e também internacional.

Nossa escolha é em detrimento de um projeto ambicioso de fazer da revista Extensão Rural (Santa Maria) um dos principais veículos de comunicação e divulgação científica do mundo. Nosso trabalho enfrenta grandes desafios como, em especial, a carência de recursos para impressão de nossas revistas e os editores trabalhando de forma voluntária, sem nenhum intento financeiro. Tudo em prol de um projeto, por acreditar que a Revista deve angariar graus de qualidade de forma crescente. Por isso, os graus de exigência na seleção de artigos têm aumentado consideravelmente. Desse modo, solicitamos a compreensão dos autores sobre nossas exigências, porque é preciso avançar e para avançar é preciso aumentar as exigências sobre os trabalhos que realmente avancem na fronteira do conhecimento.

Para continuar crescendo, contamos com a parceria de toda comunidade cientifica. Nossa gratidão a todos vocês que fazem da revista Extensão Rural (Santa Maria) uma publicação científica com alto valor agregado. É claro que não estamos satisfeitos. Embora, consideramos nosso excelente avanço qualitativo, estamos trabalhando para que a revista galgue espaços nos rumos da política de Extensão Rural no Brasil. E, nesta edição, novamente trazemos a tona artigos com pesquisas que refletem sobre esta importante área do conhecimento.

Portanto, informamos que está disponível a edição 2016-2 da Extensão Rural (Santa Maria).

Nesta edição, a revista oferece sete artigos. Os três primeiros trabalhos representam o avanço na temática da Extensão Rural deste periódico, com a abrangência de temas tão caros a Extensão Rural originárias de reflexões de exímios pesquisadores brasileiros que contribuíram para um belo avanço nas publicações sobre a Extensão Rural. Consolidam a qualidade deste número, os investigadores que apresentam grandes pesquisas que atravessam os limites geográficos de nosso país – do nordeste ao sul do Brasil– trazem reflexões sobre identidade dos assentados, sobre a escola urbanizada, e o perfil de produtos de pinha e dos fruticultores da Bahia.

Para abrir o primeiro número da Extensão Rural, apresentamos o artigo dos extensionistas Thacya Clédina da Silva e Francisco Roberto Caporal. Os autores têm por objetivo analisar as contribuições da Lei nº 12.188/2010 para a agricultura familiar em Alagoas, tomando como base as Chamadas Públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER), lançadas pelo Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural (DATER), da Secretaria de Agricultura Familiar (SAF) do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) para o Estado, entre os anos de 2010 a 2014. Este trabalho ratifica que através das Chamadas Públicas, foi atendido apenas 4% do universo da agricultura familiar, e que as promessas dos gestores públicos, que seriam de desburocratização e de continuidade do serviço com a implementação da Lei, não se efetivaram no estado de Alagoas, concluem os autores.

Na sequência, Renata Rauta Petarly e Welison Portugal de Souza descrevem a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) em uma cooperativa agropecuária e realçam o perfil dos profissionais por ela responsáveis, além de abordar a complexidade da atividade extensionistas e dos aspectos associativos e empresariais na gestão cooperativa. Entre as várias reflexões, os autores chamam a atenção para a definição de uma ATER Cooperativa que integra atividades voltadas para oferecer orientações aos cooperados e também com ações de educação cooperativista que promovam a participação social e econômica dos cooperados, contribuindo para uma mais eficiente articulação socioeconômica, finalizam os investigadores.

O terceiro artigo é assinado por um conjunto de pesquisadores, orientados pela figura de Gerlúcio Moura Bezerra de Sousa. A pesquisa trata de conhecer e descrever ações de assistência técnica e extensão rural voltadas para mulheres, envolvendo a atuação do IPA junto à Associação Municipal Mulher Flor do Campo. Os resultados apontam que a instituição de extensão rural auxiliou na inclusão de suas famílias em programas governamentais, o incentivo às atividades não agrícolas e a qualificação técnica do grupo de mulheres do campo.

O quarto trabalho é escrito por Magdalen Julie Marques Machado Caetano e Nara Rejane Zamberlan dos Santos. O artigo buscou caracterizar os atores envolvidos na ocupação do Assentamento Itaguaçú, São Gabriel, Rio Grande do Sul. As autoras defendem a necessidade de participação da Extensão Rural em assentamentos com atuação interdisciplinar, dada às diferenças nas necessidades e anseios desta população, pois o somatório de condicionantes como a falta de infraestrutura e desconhecimento técnico pode implicar, futuramente, e de forma negativa, na realidade do local, concluem as investigadoras.

Em seguida, o quinto artigo é assinado por Laila Mayara Drebes e colaboradores, fruto de uma investigação do programa de formação de professores para a educação profissional da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). O trabalho analisou incoerências sociais e culturais entre saberes escolares e familiares sobre as perspectivas profissionais de estudantes rurais de Ensino Médio através das percepções de professores e estudantes no município de Tio Hugo no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Entre as várias reflexões, os autores postam que existe um hiato entre discurso e prática docente sobre a concepção de escola, sendo que os professores não incrementam o meio rural e a agricultura em suas aulas, nem mesmo em momentos interdisciplinares. Por outro lado, os discentes rurais gostariam dessa integração, se sentem desmotivados e sonham com cursos técnicos agropecuários e graduações nas ciências agrárias. A escola de Ensino Médio reproduz a realidade sociocultural dominante e transmite saberes urbanizados que incentivam os estudantes rurais a perspectivas profissionais urbanas, concluem a equipe de investigadores.

O sexto artigo, escrito por Alessandro da Silva Oliveira e colaboradores, objetivou caracterizar o perfil do sistema de produção de pinha e os aspectos fitossanitários da cultura dos produtores de pinha de Anagé, Livramento de Nossa Senhora e Presidente Dutra, Bahia. O trabalho revelou que a cultura está estabelecida em pequenas áreas, os produtores possuem idade acima de 41 anos, baixo nível de escolaridade, com inexpressiva participação em associações e baixo nível tecnológico, ressaltam os autores.

O último artigo que finaliza esta edição é elaborado por Suzany Aguiar Leite e colaboradores. O objetivo da pesquisa foi realizar um diagnóstico sobre aspectos da produção de banana, manga e maracujá, voltados ao perfil do produtor, da propriedade e do uso de agrotóxicos, devolução de embalagens vazias e descarte de resíduos. Após intenso trabalho de campo, com aplicação de 610 questionários, foi constatado que as faixas etárias predominantes são dos fruticultores acima de 41 anos e os produtores de maracujá os mais jovens. Os fruticultores apresentam baixo grau de escolaridade, o que dificulta a compreensão do uso dos agrotóxicos de forma correta e a maioria proprietário da terra sem residir na mesma, além da maioria das áreas cultivadas está na faixa de 1 a 5 hectares, concluem os autores. Esse artigo fecha o segundo número da Revista Extensão Rural em 2016.

Desejamos a todos uma boa leitura e grandes reflexões para futuras pesquisas!

Agradecemos seu interesse e apoio contínuo em nosso trabalho, desejando que continuem a divulgação e a indicação do periódico Extensão Rural em suas instituições e redes de cooperação acadêmica, visando torná-la cada vez mais um periódico visível e de utilidade pública no Brasil e no exterior.

Em 2016 são quatro edições para comemorar vinte três anos de publicações científicas. Faça parte desta história. Envie sua contribuição científica. Acesse nosso portal:

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O Periódico Extensão Rural (Santa Maria) agradece a todos os autores, pareceristas, leitores e parceiros que contribuem inestimavelmente para a qualidade de nossa publicação científica.

Editores Fabiano Nunes Vaz e Ezequiel Redin

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