A Pulsar Incubadora é mais um projeto que vem para contribuir com o ramo
empresarial na UFSM. Prevê o desenvolvimento tecnológico na Instituição, fomentando
uma visão empreendedora por parte dos alunos da Universidade.
Com esse
objetivo, 11 novos empreendimentos assinaram contratos com a incubadora no
último mês. Estes projetos somam-se a duas empresas já vinculadas ao programa (confira a lista abaixo).
Criada em
pela Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (Agittec). Desde então,
colabora com a operacionalização de projetos que venham a contribuir com o
avanço científico da Universidade.
De acordo
com o coordenador de Empreendedorismo da Agittec, Silon Junior Procath da
Silva, a incubadora é um projeto multissetorial que integra empresas com
diferentes conhecimentos, mas com o compromisso de desenvolver uma base
tecnológica.
Os novos
projetos contratados pela Pulsar baseiam-se em estudos sobre realidade virtual,
energia e sustentabilidade, agronegócios, entre outros. Temáticas empresariais
distintas unem-se a outros focos de estudo já presentes na incubadora, como pecuária de precisão e inovação química com foco em
sustentabilidade.
A ideia
dos membros da incubadora é unificar o objetivo principal da Instituição em
relação à inovação tecnológica na UFSM, trabalhando para o avanço deste setor
no âmbito acadêmico e nacional. Porém, antes mesmo da adesão de empresas ao
projeto, existem duas etapas que legitimam a escolha dos empreendimentos que
irão receber apoio da incubadora: a pré-incubação e incubação.
A
pré-incubação consiste na fase de avaliação de ideias dos projetos candidatos à
incubação. É quando são avaliados a constituição da possível empresa e um plano
geral de possíveis negócios para que seja validada a respectiva empresa.
Já a fase
posterior, a incubação, consiste no processo final de homologação da empresa,
sendo arquitetado um plano de empresa já concreto, visando ao avanço das
microempresas num primeiro estágio de desenvolvimento. Além disso, a Pulsar
oferece a estrutura física para o funcionamento das atividades, formação
complementar e o suporte técnico às microempresas credenciadas pelo projeto.
A duração
do processo de incubação passa por quatro fases: implantação, crescimento,
consolidação e graduação. Após estes processos, a incubadora estipula um tempo
de contrato com essas empresas para que usufruam de suas atividades dentro das
dependências da instituição. No caso das 11 empresas recentes, o prazo é de
três anos, podendo ser prorrogado.
Empresas que assinaram contrato recentemente:
1) Warp (jogos de realidade virtual);
2) Sensus (energia e sustentabilidade);
3) Mega Tecnologia (software para o setor de
energia);
4) Clube do Boi (agronegócio);
5) Diferencial AGR (agronegócio);
6) Auster (agronegócio);
7) Sonnen Energia (energia solar);
8) Imgnation (jogos de realidade virtual);
9) Qiron Robotics (robótica para educação);
10) Fox IOT (energia);
11) Suno Sistemas (software para área da
saúde).
Empresas que já faziam parte da incubadora:
– ChipInside (pecuária de precisão)
– ChenWeg (P&D – inovação em química foco
sustentabilidade);
Texto e fotos: Luis Fernando Filho, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti


