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​Qiron Robotics: inovação em prol da educação



Numa sala rodeada de computadores, cabos e robôs, os integrantes da empresa Qiron Robotics preparam-se para mais uma fase na sua trajetória. A empresa, incubada na Pulsar desde 2016 e que trabalha na projeção de robôs, passou para a segunda etapa do InovAtiva, um programa de aceleração para negócios inovadores do Brasil. 

Desde então, a empresa passa por mentorias e capacitação online que visam à preparação para o evento Demoday InovAtiva, que ocorre de sábado (22) a segunda-feira (24), em São Paulo. Os participantes apresentarão seus negócios na maior banca de startups do país. “Agora estamos estudando a questão de modelagem financeira e busca de investimentos para concluir todo esse ciclo do InovAtiva, num evento de finalização”, comenta Rafael Miranda, sócio fundador e CEO da empresa.

Inicialmente, a empresa tinha como objetivo a produção de motores para robôs, possibilitando o contato mais próximo entre humanos e máquinas. Como o mercado de robótica ainda encontra-se um pouco restrito, a Quiron Robotics alterou o seu propósito e passou a desenvolver todo o projeto do robô. Assim, surgiu o Alby, primeiro robô construído pela empresa, com peças predominantemente nacionais e a baixo custo. Devido ao baixo orçamento estipulado como meta pela empresa na produção do Alby, a qualidade do produto desenvolvido encontrou-se abaixo do que a empresa poderia produzir.

Novas mudanças foram feitas e um novo projeto foi desenvolvido: Beo, uma plataforma de ensino que tem como foco a aprendizagem de conceitos sobre robótica e programação. Segundo Rafael, o Beo não se limita apenas a isso. “O grande diferencial dele é a questão da profundidade. Ele permite que o aluno desenvolva toda a sua capacidade sem limitar na ferramenta. Ao mesmo tempo em que temos alunos de oito anos aprendendo a programar com o Beo, temos alunos de mestrado utilizando o robô na sua tese”, comenta.

Qiron Education

Desenvolvido para estimular a criatividade e a troca entre humanos e robôs, a Qiron Education promove cinco cursos, Alpha 1 e 2, Beta 1 e 2 e Rec, e busca, através deles, atrair alunos das mais diversas áreas. “As matérias que as crianças mais têm dificuldades são matemática, física, matérias de raciocínio lógico. Então, por que não transformar essa tarefa de aprender em algo divertido, em uma maneira que o aluno se interesse e goste de fazer?”, sugere Roberta Pretto, gerente da Qiron Education.

O Alpha 1 é um curso aconselhado para crianças de 8 a 12 anos de idade. “Um dos grandes chamativos do curso de programação no Alpha 1 é que eles aprendem a programar não só o robô Beo, mas também fazer jogos de computador”, afirma. Além disso, segundo Roberta, os alunos aprendem vários conceitos, como coordenadas cartesianas, números negativos, mas de um modo em que eles possam visualizar a aplicação física dos conceitos. À medida que o aluno avança, os conceitos vão tornando-se mais complexos.

Já no Alpha 2, os estudantes têm a oportunidade de obter mais conhecimento na área dos robôs humanoides, objetivando a aprendizagem de conceitos específicos, como ângulos e posições do motor. Nos cursos avançados, Beta 1 e Beta 2, o aluno obtém mais proximidade com a máquina e começa a desenvolver as linguagens escritas.

Segundo Rafael, a linguagem utilizada nos cursos Alpha 1 e 2 foi desenvolvida para ser didática. “Não é uma linguagem eficiente usada no mercado de trabalho. É uma linguagem para aprender os conceitos de programação”, afirma. Já nos cursos Beta 1 e 2, os alunos terão contato com linguagens mais avançadas.

As matrículas para os cursos já estão abertas e são abertas para todos os interessados, a partir dos oito anos de idade.

Mais informações (55) 9 9941-1342 comercial@qironrobotics.com ou pelo site da empresa.

Trabalho diferencial

Um dos grandes diferenciais dos cursos ministrados pela Qiron Robotics é que eles não se destinam apenas aos alunos de Engenharias ou áreas afins, pois envolvem o desenvolvimento lógico, trabalho em equipe e liderança, conforme ressalta Rafael. Além disso, Roberta também destaca outras habilidades adquiridas com o estudo de programação, como “a análise de problemas e formas diferentes de analisá-los, observar a própria solução e achar uma maneira de otimizá-los”.

Prova da diversidade alcançada pela robótica é o trabalho que Roberta desempenhou durante cinco anos com a Educação Especial. Através de um projeto da universidade, ela ensinou robótica e programação para alunos do ensino fundamental. “Não é só o pessoal das exatas que se interessa e tira proveito do conhecimento. Hoje que tem esse conhecimento tem um diferencial”, enfatiza Rafael.

Texto e fotos: Gabrielle Ineu Coradini, acadêmica de Jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Ricardo Bonfanti

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