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Polifeira do Agricultor: 1 ano levando saúde à mesa da comunidade



Polifeira do Agricultor

Oferecer alimentos com garantia de qualidade, apoiar e visibilizar pequenos agricultores locais, servir como laboratório para o ensino e aproximar a comunidade da Universidade. Com esses objetivos, a Polifeira do Agricultor completa 1 ano de atividade na cidade de Santa Maria. Na quinta-feira (26), uma edição especial da feira celebrou o aniversário e o sucesso da ação.

Projeto de extensão do Colégio Politécnico da UFSM, com apoio da Prefeitura Municipal de Santa Maria, a Polifeira teve sua primeira edição no dia 24 de abril de 2017. De lá para cá, milhares de pessoas já passaram pelos estandes no campus sede, em Camobi, e na Praça dos Bombeiros, na região central. Atualmente, 20 feirantes comercializam seus produtos na feira.

Segundo pesquisas realizadas pela organização, 15% do público total se desloca até a Universidade unicamente em função da Polifeira. A média neste primeiro ano foi de 300 a 400 visitantes por edição, conforme relata o professor do Colégio Politécnico e coordenador do projeto, Gustavo Pinto da Silva. Entre os consumidores, a maioria é de estudantes. “É interessante porque geralmente você pensa em uma feira que tem como comprador o (a) chefe de família. Aqui a gente amplia esse caráter”, comenta.

Produtos como frutas, verduras, legumes, flores, pães, bolos, queijos, doces, geleias e lanches estão entre os diversos oferecidos na feira diretamente pelos produtores, sem intermediários. E com garantia de qualidade. Os alimentos passam por testes no Laboratório de Análises de Resíduos de Pesticidas (LARP), ligado ao Departamento de Química. Além disso, faz parte do projeto desenvolver ações de educação e qualificação junto aos agricultores para atualizarem técnicas e para o cultivo mais natural possível.

Inicialmente com duas edições semanais no campus, a Polifeira estendeu sua atuação também para o Centro. Desde o dia 9 de janeiro, as edições de terça-feira passaram a ser realizadas na Praça dos Bombeiros, com início às 15h. Nas quintas-feiras, a feira ocorre próximo ao Planetário, no campus sede, em Camobi, com início às 14h.

Fazendo um balanço deste primeiro ano de atividades, Gustavo aponta os benefícios para todos os públicos envolvidos. “O projeto tem sido extremamente positivo para a Universidade, para os feirantes e para a comunidade. Ele põe em diálogo permanente a comunidade e a Universidade. Como docentes, conseguimos melhorar práticas educativas. Os alunos se envolvem em vários aspectos do projeto. Para os feirantes, nós avançamos na assistência técnica, tiramos eles do anonimato, participamos mais ativamente da vida do produtor rural. Percebemos a melhoria da auto-estima, de ele se sentir participando da vida da universidade. Mas acredito que o maior beneficiário tenha sido a comunidade, porque nós conseguimos oferecer alimentos com garantia de qualidade e que têm relação com a própria identidade cultural da nossa região”.

Durante a celebração do aniversário da Polifeira, houve distribuição de bolo, um presente dos feirantes ao público consumidor. O pró-reitor de Extensão da UFSM, professor Flavi Ferreira Lisboa Filho, destacou a importância do projeto: “Nos orgulhamos muito e nos sentimos honrados com a presença dos produtores. Nós vemos aqui uma extensão comprometida com a sociedade, como é também papel da Universidade”. O diretor do Colégio Politécnico, professor Valmir Aita, também falou aos presentes e fez um agradecimento: “Nesse curto período de um ano, já colhemos ótimos frutos com a Polifeira. Agradeço a confiança dos agricultores na UFSM. É muito bom termos esses produtos de alta qualidade, fresquinhos, com sabor”.

Como desafio para o próximo ano, Gustavo coloca a diversificação de alimentos oferecidos e ampliar a comunicação da Polifeira com o público. Algumas novidades já tiveram início nesta quinta-feira, como a presença de seis novos feirantes e a comercialização de novos alimentos, já prontos para o consumo, que podem ser conferidos abaixo.

“O melhor de tudo nesse um ano é olhar para trás e ver que nós conseguimos evoluir, desenvolver pessoas, conseguimos olhar para os resultados e dizer que eles precisam ser compartilhados com toda a Universidade”, conclui o professor.

Novos produtos

– Risoles de frango, risoles de calabresa, risoles de carne – com os feirantes Antônio Walter dos Santos Freitas;
– Pão com salsichão – com os feirantes Carla Antunes e Joel Weber;
– Sanduíche de legumes e torradas com queijo, salame, requeijão e molho branco – com os feirantes Darci Jacinto e Maria Zorzella;
– Tapioca nos sabores de goiabada com queijo, doce de leite, salame e queijo – com o feirante Geraldo André Raddatz;
– Chocolate quente, pão de queijo e bebida láctea no sabor de morango – com os feirantes Júlio César e Jusane Carvalho;
– Pastel frito nos sabores de frango, carne bovina e carne de soja – com a feirante Maria Cecchin;
– Pastel de carne suína, pastel de estrogonofe, peixe frito e suco no sabor de laranja e bergamota – com os feirantes Olga Medianeira Pereira e João Antônio da Silva;
– Escondidinho de mandioca, sonho e sanduíches (carne, queijo e vegetais) – com os feirantes Odacir E. Sanmartin e Alda Sanmartin;
– Crepe de queijo, calabresa, espinafre com molho branco e doce – com o feirante Ricardo Araujo Rodrigues.

As informações sobre a Polifeira do Agricultor podem ser acompanhadas na página do projeto no Facebook.

Texto e fotos: João Ricardo Gazzaneo

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