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Pesquisadora da UFSM descobre fóssil de animal que viveu há cerca de 230 milhões de anos



Estudo publicado recentemente no periódico científico “Journal of South American Earth Sciences” apresentou fósseis de cerca de 230 milhões de anos, pertencentes a uma espécie até então desconhecida para a ciência. A descoberta é resultado da pesquisa de doutorado da paleontóloga Ane Elise Branco Pavanatto, pelo Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Animal da UFSM, com o apoio de profissionais do Centro de Apoio à Pesquisa Paleontológica da Quarta Colônia (Cappa).

O animal, que recebeu o nome Siriusgnathus niemeyerorum, faz parte do grupo dos cinodontes, linhagem que inclui os ancestrais dos atuais mamíferos. Os fósseis foram encontrados em um novo sítio fossilífero localizado no município de Agudo, na região central do Rio Grande do Sul, e remontam ao período Triássico.

Segundo Pavanatto, Siriusgnathus possuía o tamanho de um cachorro de porte grande e provavelmente era um animal onívoro, ou seja, se alimentava de plantas e de outros animais. O Siriusgnathus faz alusão à estrela Sirius da constelação de Canis Major (Cão Maior), em referência ao nome do grupo (Cinodontes, cino= cão; odontos= dentes). O nome também foi inspirado no personagem fictício Sirius Black da série literária e cinematográfica Harry Potter que, na saga, tinha a capacidade de se transformar em um grande cachorro preto. Essa referência também remete à coloração escura dos fósseis.

Segundo os pesquisadores, o achado da nova espécie mais uma vez demonstra que a paleontologia brasileira ainda guarda espaço para novas descobertas, as quais ajudam a contar a história da biodiversidade do planeta, desde tempos pretéritos.

Os paleontólogos seguirão com os trabalhos de escavação na região. O estudo foi financiado com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do RS (Fapergs) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

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