Pela primeira vez no Rio Grande do Sul, o Núcleo de Estudos em Áreas Protegidas (Neap), do Colégio Politécnico da UFSM, promoveu um evento para comemorar o Dia Internacional da Onça-Pintada. O local escolhido foi o Parque Estadual do Turvo, último local de ocorrência dessa espécie no estado. O trabalho propiciou várias oportunidades para o público de diferentes perfis, por meio do projeto “Onde a onça bebe água? Uma história para contar sobre o Parque Estadual do Turvo”, financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
Pela manhã, alunos do 9º ano da Escola Salto Grande participaram da atividade ecocoaching, que consiste em um caça-tesouro ecológico com coordenadas geográficas na floresta. Também foram desenvolvidas ações de criação artística. À tarde, alunos do 2º e 3º anos assistiram ao teatro de fantoches e fizeram desenhos que tratavam da biodiversidade do Parque Estadual do Turvo. Também foram feitas pinturas nas crianças com a temática da onça-pintada. Como encerramento, uma trilha interpretativa teve o objetivo de difundir os conceitos de biodiversidade e valorização da conservação da natureza.
A data de 29 de novembro foi instituída como o Dia Internacional da Onça-Pintada em 2018. A criação desse dia foi anunciada no Egito, durante a 14ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-14), pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), WWF, Wildlife Conservation Society (WCS), Panthera e representantes dos governos da América Latina. A comemoração anual desta data objetiva ser um grande marco para a conservação, aumentando a sensibilização sobre as ameaças sofridas pela espécie. Essas iniciativas contribuem para a sobrevivência da onça-pintada na natureza, atuando como espécie-chave, pois a presença desse animal na floresta indica que o ecossistema está saudável.
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