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Além dos livros: Biblioteca Central também é espaço de armazenamento e divulgação científica



Acervo de teses e dissertações na Biblioteca Central

A Biblioteca Central (BC) da UFSM, desde a sua criação, opera como um vasto repositório de memórias, seja armazenando livros de diferentes gêneros ou preservando estudos desenvolvidos na Universidade. Muitos que passeiam pelos corredores ou frequentam as áreas no hall de convivência da Biblioteca não imaginam que no mesmo espaço – apenas dois andares acima do térreo – são mantidos inúmeros documentos de produção científica (teses, dissertações e monografias de especialização) de alunos e docentes da Instituição.

Esses documentos, além de ocuparem o terceiro andar da Biblioteca Central, perfazendo um total de mais de 24 mil trabalhos, estão presentes também em ambiente digital. Atualmente, são mais de 18,7 mil itens, distribuídos no site do Manancial da BC: 2.204 teses de doutorado, 8.995 dissertações de mestrado, 5.995 monografias de especialização e 1.199 TCCs de graduação. Do restante, 295 se encaixam na categoria de e-books e 16 materiais são produções da Pró-Reitoria de Extensão (PRE).

Engana-se quem pensa que esses documentos ficam apenas encadernados em capas azuis ou registrados e abandonados em pastas de arquivos digitais. O site recebe mais de 560 mil acessos mensais. No ano passado, chegou a somar 5.564.971 novos usuários, de 100 países diferentes, entre eles Estados Unidos, Hong Kong, Portugal e França.

“As pessoas procuram através do Google algum estudo que tem em determinada área, podendo chegar a esse autor alguma oportunidade pela visualização de sua produção científica. É um amplo espectro que se abre para a produção científica gerar uma modificação social e para aquele que está produzindo”, destaca o diretor da Biblioteca Central, Fernando Leipnitz.

Além de o repositório preservar física e digitalmente trabalhos acadêmicos e abrir possibilidades aos autores desses conteúdos, também contribui para a visibilidade da UFSM e para mudanças sociais. “Informação científica, verificada e útil para combater as fake news. É um conhecimento criado na Universidade e que talvez contrarie algumas informações que circulam sobre diversos temas”, explica o responsável pela Divisão de Aquisição da BC, Fernando Pires.

Nessa perspectiva, a responsável pelo Manancial, Claudiane Weber, chama a atenção para a relevância da ciência e para a divulgação desses trabalhos científicos nas universidades. “O Manancial é o que protege, produz, dá guarda e acesso à produção do conhecimento acadêmico da UFSM. Qualquer um pode acessá-lo, ele é de acesso livre. Queremos que as pessoas nos procurem para colocar material ali. A maioria não sabe o potencial e a abrangência que tem um repositório Manancial a nível mundial. Um trabalho de pesquisa em uma universidade pública tem que voltar para o público”, destaca Claudiane.

E-books como alternativa de leitura

Além do Manancial, o site da Biblioteca Central armazena e-books. Os livros eletrônicos se tornaram um hábito nos últimos anos e já foram muito temidos pelos amantes dos livros físicos. Mas, ao contrário do que se pensava, tornaram-se uma opção mais acessível para as pessoas e até mesmo uma extensão de alguns livros físicos.

Em ambiente universitário não é diferente. Os e-books surgem como uma forma de facilitar o acesso de diferentes alunos a um mesmo livro e servem como opção àqueles livros não disponíveis fisicamente.

São mais de 12 mil títulos digitais disponibilizados através do site de e-books da Biblioteca Central. Atualmente, quatro bases de livros eletrônicos são renovadas anualmente e estão à disposição da comunidade acadêmica: Minha Biblioteca, EBSCOHost, Wiley e IEEE. A primeira é a mais diversificada e, portanto, a mais acessada. Com livros de diferentes áreas, possibilita que um número ilimitado de usuários acesse o mesmo livro, além de oferecer uma experiência parecida com a do livro físico, com ferramentas de destaque de textos e anotações em blocos disponibilizados.

As outras três plataformas atendem o público da área das Engenharias. Algumas possibilitam o acesso de múltiplos usuários, outras, o máximo de três usuários por livro. “O uso pode ser potencializado. É uma plataforma muito completa. O professor pode indicar um livro em aula e toda a turma ler ao mesmo tempo. Não tem fila. Nas ferramentas da plataforma de e-books, a pesquisa individual permite fazer anotações em seu próprio perfil”, destaca Leipnitz.

Alunos, professores e servidores da UFSM podem acessar os e-books. A leitura na base de livros desejada pode ser realizada através de um login com dados do acadêmico ou do servidor. Essas bases são mantidas e possíveis para acesso devido uma parceria entre a Biblioteca e inúmeras editoras: Saraiva, Grupo Gen, Almedina Brasil, Blucher, Cengage Learning, Cortez, Autêntica, Trevisan, Zahar, EPU, Forense, entre outras.

“Todo ano se acompanha o uso destes acervos e se busca renovar o serviço. É o futuro, não tem como fugir disso. Os acervos físicos têm uma natureza, os acervos digitais, outra. Os digitais possibilitam acessibilidade de qualquer lugar. É importante que a comunidade utilize mais e aproveite estes recursos”, ressalta o diretor da BC.

A produção de revistas científicas na Universidade

Até 2010, revistas científicas produzidas em cursos da UFSM ficavam espalhadas em sites independentes. Quando se perguntava onde o material físico estava, ninguém – nem mesmo os centros de ensino da Universidade – sabia responder.

Levando em conta a problemática, a Biblioteca Central, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP) e o Centro de Processamento de Dados (CPD) da UFSM criaram o Portal de Periódicos. A intenção foi padronizar o conteúdo disperso e melhorar sua produção, reunindo as revistas em uma só plataforma digital e em um só espaço físico, criando uma única identidade para todas.

Atualmente, no terceiro andar da BC, estão armazenados e gerenciados mais de 14 revistas. Já o site reúne mais de 38 periódicos de diferentes áreas de estudo – a maioria de programas de pós-graduação. A ideia, segundo a responsável pela Central de Periódicos, Débora Dimussio, é expandir a produção e atingir projetos de iniciação científica. “Queremos trabalhar revistas de iniciação científica, que tu possas fazer um laboratório de escrita. É esse momento que novos pesquisadores começam a comunicar suas pesquisas. As revistas acabam fazendo um trabalho educativo para o aprendizado da escrita científica”, comenta Débora.

De acordo com a bibliotecária, a divulgação desses periódicos é possível através de um trabalho minucioso e qualificado. O intuito é de que, cada vez mais, essas produções sejam reconhecidas e divulgadas amplamente. “Há muito trabalho por trás, muita responsabilidade na produção. Nós fazemos todo o acompanhamento e orientação dos editores. Mostramos todas as possibilidades e alternativas. O sentido institucional onde todos se juntam no mesmo lugar e fazem o serviço foi fantástico”, afirma Débora.

Quer publicar a sua revista?

Quem deseja publicar uma revista científica junto ao Portal de Periódicos da UFSM deve acessar o regulamento do portal, que elenca os critérios de ingresso. Após lidas as regras necessárias, deve ser preenchido o formulário para ingresso de periódicos no portal, disponível no submenu “Sobre”. A ideia é avaliada pelo Comitê Editorial e, a partir dessa avaliação, solicita-se uma apresentação do autor em reunião com representantes da revista e membros do comitê, a fim de verificar a adequação e esclarecer pontos específicos da proposta.

Quando emitido o parecer pelo Comitê Editorial, a revista é configurada na Central de Periódicos para início das atividades. Em um primeiro momento, ela fica restrita a editores e editores-gerente para a inclusão de todas as políticas e diretrizes de submissão de artigos. Quando a etapa inicial for finalizada, a revista é disponibilizada online.

Texto: Eloíze Moraes, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias da UFSM

Foto: Rafael Happke/Arquivo

Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista da Agência de Notícias da UFSM

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