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UFSM participa do desenvolvimento da 1ª plataforma de telemedicina sem fins lucrativos para o combate ao COVID-19 em Santa Maria



Começou a funcionar neste sábado (21), em Santa Maria, a Lauduz Covid-19 – Saúde Pública Online, um serviço gratuito de consultas médicas por videochamadas, destinado aos moradores do município que tenham sintomas do novo coronavírus. Para consultar, basta entrar no site, fazer um cadastro e solicitar o atendimento. A Lauduz é a primeira plataforma de telemedicina, sem fins lucrativos, instituída no Brasil, com respaldos legais. 

A medida é autorizada pela legislação brasileira e está sendo incentivada pelo governo federal, para ajudar no achatamento da curva de transmissão do Coronavírus e reduzir o número de pessoas em postos de saúde, hospitais e pronto-atendimentos, diminuindo o risco de contaminação pelo coronavírus.

A ideia do sistema partiu do aluno Wilson Zatt, do sétimo semestre de Medicina, e do professor de infectologia, Fábio Lopes Pedro. O projeto de telemedicina foi montado em menos de 48 horas e está em constante aperfeiçoamento. Ele é formado  por um grupo de médicos e empresários de Santa Maria, que está atuando de forma voluntária e com ajuda de doações espontâneas. 

Os criadores da Lauduz tinham intenção de começar na segunda-feira (23), mas como os casos foram se agravando, ela foi lançada no sábado (21) pela manhã. Durante esses dias de funcionamento, a plataforma contabilizou mais de 1000 consultas, sendo uma delas um caso confirmado da doença, em que o paciente foi encaminhado aos hospitais da cidade.

O Centro de Tecnologia (CT) da UFSM colaborou com o projeto através de suporte técnico, com salas informatizadas com computadores, à disposição dos médicos e professores para a realização das consultas. Além do suporte da professora Andrea Schwertner Charao, do Departamento de Linguagens e Sistemas de Computação. Estão disponíveis 90 computadores para o uso da plataforma, por mais de 250 médicos e 300 estudantes de Medicina, que estão atuando de forma voluntária, revezando-se nos atendimentos. 

COMO FUNCIONA O ATENDIMENTO?

A consulta é, inicialmente, uma conversa por mensagem. Caso o médico fique com alguma dúvida, ele pede uma chamada de vídeo, que poderá ser feita por celular, notebook ou computador, desde que tenha câmera e internet. Além disso, o paciente poderá usar o cadastro no site para entrar em contato de novo e informar ao médico se teve outro sintoma e pedir novas orientações.  

Se o paciente tiver sintomas leves, receberá orientação para tratamento em casa. Se for mais sério, será encaminhado para unidades de saúde pública ou privada, conforme situação pessoal de cada um. Os locais da cidade, como o Pronto Atendimento do Patronato e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) pelo SUS, assim como os hospitais particulares, estão conectados à rede da Lauduz. “Uma das pacientes atendidas pela Lauduz, por exemplo, nos deu um feedback e disse que até a chegada dela lá na UPA e o atendimento, foram cerca de 20 minutos.  Isso é muito bom, porque ela não ficou esperando na UPA e correndo o risco de transmissão da doença para outro paciente, que poderia estar lá por outro motivo.” comenta Rodolfo Godinho.

A Lauduz ainda consegue enviar receitas para remédios online, e as farmácias do município estão aceitando essas receitas, desde que sejam médicos inscritos na plataforma, graças a uma liberação da vigilância de saúde para esse momento de surto do Covid-19. O serviço da Lauduz deverá durar até o fim da pandemia.

“Se espera poder ajudar Santa Maria e aos poucos, quando toda a estrutura estiver impecável, poder ajudar o restante do país. A equipe toda está trabalhando dia e noite pra isso acontecer o mais rápido, pois sabemos da importância do isolamento e de se manter afastado de aglomerações. Esse é o poder da Lauduz! Levar o atendimento de qualidade e rápido para a população. Hoje, as consultas demoram segundos para iniciar.” finaliza Wilson Zatt idealizador da plataforma.

Texto: Laura Coelho / Bolsista de jornalismo da Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor
Edição: Mariana Henriques / Jornalista da Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor

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