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Grupo da UFSM dá início a pesquisa sobre saúde mental durante a pandemia



O Centro Integrado de Atendimento às Vítimas de Acidentes (Ciava) do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) iniciou um projeto de pesquisa, chamado “Covid Psiq”, para monitorar elementos que levam a transtornos psicológicos no contexto da atual pandemia de Covid-19.

Segundo a acadêmica de Medicina da UFSM Bianca Negretto, coautora da pesquisa, a proposta envolve a divulgação simultânea à coleta de dados de alguns resultados nas redes sociais do Ciava, que apontarão os principais sintomas e fatores de risco para desenvolvê-los. “A gente busca identificar fatores de risco sociodemográficos, além de ver se esses sintomas têm relação com traços de personalidade individuais”, afirma.

Para chegar a essas informações, o grupo elaborou um questionário, aprovado pelo Comitê de Ética, que pode ser respondido online por pessoas com 18 anos ou mais que residam no Brasil ou brasileiros morando no exterior. A pesquisa leva aproximadamente 20 minutos e pode ser respondida por meio de smartphones, tablets ou computadores. O questionário também está disponível no Facebook e no Instagram (@covidpsiq).

Após a coleta das respostas iniciais, será utilizada uma plataforma de coleta de questionários chamada Survey Monkey, que oferece ferramentas de análise de dados. Um professor matemático e estatístico da Universidade Franciscana (UFN) auxiliará nesse processo. A depender do número de participantes, a ideia é disponibilizar os dados diariamente.

Além disso, segundo Bianca, a intenção é criar um referencial de evidência que possa, no caso de eventos estressantes futuros, ajudar os serviços de saúde mental a identificarem mais precocemente as futuras demandas e permita a elaboração de estratégias de prevenção e enfrentamento de forma certeira. “Entendemos que acontecimentos estressantes – como é o caso da atual pandemia pela Covid-19 – são, em sua maioria, inevitáveis. Entretanto, é possível reduzir suas repercussões quando se conhece melhor a população acometida”, destaca.

O Covid Psiq não trabalha com um número mínimo de participantes, mas quanto mais variado for o público, melhor. “Queremos que responda desde o jovem que teve a aula suspensa, passando pelo trabalhador que encarou o risco de prejuízo financeiro, até o aposentado que sentiu medo por ser população de risco. Queremos que profissionais e estudantes da área da saúde respondam para entender quais foram as repercussões psíquicas da exposição. E também queremos que pessoas que não sentiram tanto impacto participem, para conseguirmos ver quais são as características relacionadas a elas”, afirma Bianca.

O grupo responsável pela pesquisa é formado pelo professor Vitor Calegaro e outros 12 estudantes de Medicina da UFSM. Também participam do projeto o Departamento de Neuropsiquiatria da UFSM, o Husm e o Ciava, além da pneumologista Alessandra Bertolazzi.

Texto: Juan Grings, acadêmico de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias da UFSM
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista da Agência de Notícias da UFSM

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