Ir para o conteúdo UFSM Ir para o menu UFSM Ir para a busca no portal Ir para o rodapé UFSM
  • Acessibilidade
  • Sítios da UFSM
  • Área restrita

Aviso de Conectividade Saber Mais

Início do conteúdo

UFSM integra projeto para construção de rodo com luz UV para limpeza hospitalar



Um grupo de pesquisadores está produzindo Rodos UV-C para limpeza dos pisos de hospitais. Os equipamentos desenvolvidos na Universidade se destinam à desinfecção de centros de saúde e hospitais que estão atendendo diretamente pacientes com coronavírus, como o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) e Hospital Universitário da Universidade Federal de Rio Grande (FURG).

O Rodo UV-C, utilizando radiação ultravioleta, tem como foco combater bactérias e vírus, principalmente o Sars-Cov-2, o coronavírus, que pode sobreviver durante horas em superfícies como madeiras e porcelanas e também se alastrar por meio dos calçados. O projeto está sendo desenvolvido pelo grupo  iTecCorona, uma frente tecnológica criada para atuar no desenvolvimento, adaptação e construção de soluções científicas e tecnológicas, de baixo custo, para o combate e prevenção da Covid-19. 

Bruno Silva de Castro, aluno do curso de Engenharia de Controle e Automação da UFSM e integrante do projeto, explica que a ideia surgiu ao ler uma notícia que falava sobre uma proposta semelhante desenvolvida pela Universidade de São Paulo. Juntamente com o professor Rodrigo da Silva Guerra, da UFSM, e o professor Paulo Drews, da FURG, decidiram desenvolver o projeto na região. “Nosso foco foi criar um protótipo de baixo custo e de fácil reprodução em qualquer lugar do mundo, seja em universidades ou através de iniciativas individuais, por pessoas que tenham interesse em desenvolver a peça e doar para os hospitais. Queremos divulgar nossa pesquisa e forma de produção para que possa ser replicada, utilizando de informação confiável e testada teórica e praticamente”, comenta Bruno.

O projeto, atualmente, se encontra em fase de testes para averiguar a sua efetividade, definição da lâmpada mais adequada, a velocidade de utilização e outros parâmetros para um emprego correto do material.  A expectativa da equipe é que esta etapa seja finalizada na semana do dia 16 de maio. Posteriormente, serão feitos testes práticos em hospitais.

Desenvolvimento do projeto

A equipe tem trabalhado em duas frentes. Os professores Rodrigo da Silva Guerra e Paulo Drews atuam no estudo teórico para construção do rodo, aferimento e testes para verificação da eficácia da iniciativa. Já os acadêmicos agem diretamente no desenvolvimento do protótipo que, para ser mais barato e de fácil manuseio, baseia-se em um cano de PVC. 

Versão 1

 

A Versão 1 foi desenvolvida por Bruno em sua residência, com auxílio de seu pai, João Carlos Rodrigues de Castro. “Percebemos que ainda não era a proposta ideal, pois estava com um vão muito pequeno para a vazão da luz, começamos a pensar em uma nova versão”, comenta o acadêmico.  

 

 

 

 

 

A Versão 2 é a que está em testes no momento e conta com uma demonstração em 3D, que foi projetada em parceria com o Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS). Os primeiros resultados já indicaram que o produto é eficaz, sendo necessário ainda definir a lâmpada a ser utilizada.

Protótipo em 3D
Protótipo com luz UV

 

 

 

 

 

Bruno indica que também já notou melhorias que devem ser feitas antes da utilização nos hospitais. “Já identificamos algumas necessidades de aprimoramento, como manter o ângulo de inclinação fixo para melhor aproveitamento da radiação e um botão de pressão como sistema de segurança, pois caso caia da mão, se desligará sozinho.”, destaca ele. 

Versão 2
Parte Inferior da Versão 2

 

 

 

 

 

 

 

A Versão 3 já está em desenvolvimento. Atualmente o custo do protótipo está em torno de R$ 100, fora o valor da lâmpada UV, que depende da potência (a qual o grupo ainda irá definir após os novos testes). “Estamos trabalhando muito para que possamos finalizar o protótipo nas primeiras duas semanas de maio, para podermos enviar aos hospitais ainda neste mês. Além dos protótipos, vamos enviar uma cartilha, com instruções de uso e precauções, informando detalhadamente sobre o manuseio e a utilização de EPI’s e métodos de segurança, pois a radiação UV é perigosa ao corpo humano, podendo causar câncer”, finaliza Bruno. 

Além da UFSM, também integram o grupo iTecCorona a Universidade Federal de Rio Grande, o Instituto Federal do Rio Grande do Sul e a Universidade de Santa Cruz do Sul.

Texto: Laura Coelho e Mariana Henriques / Assessoria de Comunicação do Gabinete do Reitor
Fotos: Bruno Castro
Imagem 3D: Roger da Rosa Costa

Divulgue este conteúdo:
https://ufsm.br/r-1-52045

Publicações Relacionadas

Publicações Recentes