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Incentivo e Acolhimento: o papel dos acompanhantes durante a realização das provas do vestibular

Mais de 9 mil alunos se inscreveram para o vestibular extraordinário da UFSM, e muito deles não vieram sozinhos



O vestibular é um momento importante não apenas para quem faz a prova, mas para todos aqueles envolvidos no processo, já que são decisões que impactam a vida de quem está ao redor dos alunos. É o caso de pais, irmãos, namorados e amigos que ficam na torcida para que o vestibulando realize o sonho de ingressar em um curso de ensino superior. 

Um momento de ansiedade, apreensão, mas, também, de reencontro para uma mãe e sua filha. Caren Luiza Neitzke mora em Santa Cruz do Sul e viajou até Santa Maria para acompanhar a filha Ana Catarina, que faz cursinho pré-vestibular em Porto Alegre. “É o sonho dela cursar Medicina e eu busco dar todo o apoio necessário. Nos encontramos ontem aqui em Santa Maria e agora espero ela fazer a prova, torcendo aqui de longe, mas com o coração lá, junto dela”, conta. 

Os pais Carla e Rodrigo e a avó Gelsa aproveitam o campus enquanto aguardam Inácia

Quem também tem o sonho de cursar Medicina é Inácia Leite Irion, filha dos médicos veterinários Carla e Rodrigo e que faz o vestibular como treineira. Os pais vieram de Uruguaiana para acompanhar o dia da filha, que mora em Santa Maria com a avó. Com orgulho e sorriso no rosto, contam como é retornar para a UFSM anos depois de terem se graduado pela Universidade: “Fizemos o vestibular anos atrás, vivemos o campus, muitas memórias boas aqui e a cena se repete agora com nossa filha. É muito bom esse sentimento do dia do vestibular, a juventude e os sonhos que nascem aqui”, relata Carla. 

Rodrigo ainda destaca a preparação necessária para o vestibular, o cuidado em chegar cedo ao campus e reconhecer o local de prova. “Viemos até o campus ontem, combinamos um local para nos encontrarmos quando ela sair da prova, isso é importante e poupa tempo. É muito bom ver o campus bem cuidado, a segurança preparada, tem ambulância e organização. Conseguimos ver que teve uma preparação”, relata. 

A família entretém a filha mais nova enquanto aguardam Mônica

Com animação e um pirulito em mãos, a pequena Marina de nove anos espera junto aos pais enquanto a irmã, Mônica Stuker Spitzmacher, faz a prova. Os pais das meninas, Ivana e Gelson, moram em Santa Maria e sempre viram na UFSM uma referência em qualidade. “Ficamos na expectativa, esperamos que ela vá bem. É uma experiência compartilhada, ela lá na prova e a gente aqui, no aguardo”, conta a mãe. Mônica realiza o vestibular como treineira, mas futuramente pretende cursar Educação Física – Bacharelado. “Ela é muito estudiosa”, conta Marina, quando perguntada sobre a irmã. 

Do esporte para a Comunicação Social, Edenilson e Jaqueline Santiago vieram de Cruz Alta para acompanhar o filho Pedro Henrique, que faz a prova como treineiro e tem o sonho de cursar Jornalismo. “Nosso outro filho já cursa Engenharia da Computação aqui, gosta muito e nós gostamos da Universidade também, é um espaço acolhedor. Agora ficamos na expectativa do término da prova, ver o que ele achou, como foi e ficamos torcendo”, conta Jaqueline. 

Chimarrão e muita conversa para passar o tempo, essa foi a técnica adotada pelas mães Viviani Piemolini, Josiane Machado Souto e Rosângela Dias Machado. As três vieram de Dom Pedrito e Vila Nova do Sul para acompanhar as filhas, Milena, Luiza e Luana, que prestam vestibular para a área da saúde. “Eu sou professora, sei como é ruim que o aluno se sinta pressionado, mas no dia da prova eles têm que lidar com a ansiedade e a pressão. Nós temos que ser o apoio, estar aqui para eles”, destaca Viviani.  “O papel do pai é apoiar e tentar deixar esse momento de decisão um pouco mais leve”, conta Josiane. Já Rosângela, fala sobre as expectativas: “Trouxe minha filha e o namorado dela para fazerem a prova, então é torcida em dose dupla”. 

Quem já está na UFSM também colabora para a chegada dos novos. Bruno Silva de Castro ingressou na Universidade em 2018 e cursa Engenharia de Controle e Automação, junto com Renata Vieira, que cursa Processos Químicos desde 2020, foram os guias das irmãs, que vieram de Rosário do Sul para fazer o vestibular. “As gurias dormiram cedo, chegamos cedo no campus, trouxemos lanche, chimarrão, viemos preparados para passar o dia aqui”, conta Bruno. “Nós nos preparamos junto com elas, parece que estamos fazendo vestibular de novo, tem ansiedade também para quem fica do lado de fora dos prédios”, complementa Renata. 

A escolha dos cursos foi bem diversa. Uma das irmãs de Bruno, a Giovana, quer Medicina e a outra, Laura, quer Engenharia Química. Já a irmã de Renata, a Leonarda, quer Medicina Veterinária. “Ver o campus cheio é muito bonito, dá para sentir a vontade do pessoal de estudar aqui e como a UFSM é valorizada por eles. É lindo ver eles almejando a vida universitária, conhecendo o campus e vendo que podem estar aqui”, destaca Renata. “O nosso campus é lindo, conhecer é querer estar aqui”, diz Bruno animado. 

Esses são apenas alguns dos muitos acompanhantes que passam o dia na UFSM para apoiar o sonho dos vestibulandos. Seja como treineiros ou para valer, o que prevalece entre os pais, irmãos e amigos é a torcida pelo sucesso daqueles que se dedicam às provas e querem ingressar em um dos 39 cursos de ensino superior da Universidade que estão com vagas abertas. 

Texto: Milene Eichelberger, estudante de jornalismo e voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Gabriel Escobar, estudante de jornalismo e bolsista da Agência de Notícias

Edição: Mariana Henriques, jornalista

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