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Basquete Comunitário: projeto da UFSM envolve estudantes de Ensino Fundamental e Médio

Projeto é idealizado para que jovens da comunidade tenham um lugar propício para treinar e se integrem à Universidade



foto colorida horizontal com uma moça jogando uma bola de basquete para cima
Atividades são realizadas no ginásio 4 do CEFD

O projeto de extensão “Basquete comunitário” disponibiliza treinos para estudantes da comunidade externa da UFSM. O projeto teve início em abril e oferece práticas de basquete na quadra do Centro de Educação Física e Desporto (CEFD), com a intenção de proporcionar para os jovens a experiência de praticar o esporte de forma segura e correta.

São ofertadas 25 vagas, tanto para feminino quanto para masculino, para jovens de 14 a 17 anos que sejam alunos de Ensino Médio ou Fundamental com interesse em praticar e aprender a jogar basquete. Os treinos acontecem nas quartas e sextas-feiras, das 18h às 19h, no ginásio 4 do CEFD, coordenados pela graduanda de Educação Física Bianca Costa Revers. 

O coordenador do projeto, professor Renato Xavier Coutinho, do Colégio Politécnico, conta por que idealizou o projeto: “A ideia é fortalecer a prática do esporte. É tentar retomar a Universidade e a cidade de Santa Maria, como um todo, um polo de formação de atletas e também de pessoas para trabalhar com o basquete, sejam professores, treinadores, fisioterapeutas. Montar todo um projeto de formação para trabalhar com esporte”.

Renato comenta que a ideia surgiu quando ele assumiu as equipes masculina e feminina de basquete da UFSM e identificou a necessidade de espaços apropriados para a prática da modalidade em Santa Maria. “Muitas escolas estaduais e municipais nem tabela de basquete têm, ou às vezes têm a tabela, mas não têm a quadra, falta material. Então, a ideia do projeto é proporcionar um espaço de prática, um espaço seguro organizado para que crianças e adolescentes possam iniciar no basquete ou dar continuidade”, relata. 

foto colorida horizontal com jovens jogando em uma quadra azul, em um ginásio de paredes de tijolo à vista. Alguns deles vestem colete verde limão
Podem participar jovens de 14 a 17 anos matriculados em escolas

Bianca, além de ser responsável pelos treinos, também faz parte do time de basquete da Universidade. Ela conta que sempre foi apaixonada pelo esporte e que o pratica desde seus 13 anos. Além disso, a jovem relata que participar do projeto é muito importante para ela, pois dessa forma consegue passar seu conhecimento e sua paixão para quem tem interesse.

“Participar dele é um acréscimo gigante para a minha bagagem no esporte e no meu processo de professora, e sempre espero poder ajudar aqueles que estão iniciando no basquetebol ou que querem melhorar. O meu intuito sempre será de disponibilizar essa vivência para que os alunos possam continuar com a prática do esporte”, destaca.

Basquete como inclusão social

Os benefícios que praticar esportes e atividades físicas trazem já são conhecidos. Proporciona bem-estar, saúde, auxilia no tratamento de doenças, sejam físicas ou mentais, além de oferecer uma melhor qualidade de vida.

A prática de basquete, além dos benefícios já identificados, traz consigo a inclusão social. Renato destaca um papel importante do projeto: “O basquete tem relações com a rua. Muitos dos alunos que estão no projeto hoje são os que jogam na quadrinha de cimento, jogam na rua. É essa associação que é possível, ela traz esse movimento que é marginalizado para dentro da Universidade, o que é bastante importante”. 

Bianca comenta que percebe a evolução dos alunos tanto nos fundamentos do esporte quanto em grupo: “Percebo a evolução de cada um, em cada fundamento, controle de bola e até na postura durante os jogos. Construímos um grupo legal e em todos os treinos aprendemos uns com os outros, melhorando não só no esporte, mas como pessoas, construindo amizades e ajudando ao próximo”.

Além de trazer o basquete de rua para dentro da Universidade, os jovens que participam do projeto têm contato com o mundo universitário e com quem faz parte dele. Dessa forma, podem estar mais próximos dos cursos e do que é feito na UFSM. “A ideia é preparar pessoas para que sigam jogando basquete, mas também trazê-las para dentro da Universidade. Muitas vezes esses estudantes que praticam basquete na quadrinha nem enxergam a possibilidade de estudar aqui”, diz Renata.

O coordenador destaca que muitos alunos já demonstraram interesse em cursos oferecidos pela Universidade com a intenção de continuar jogando e entrar para equipe oficial da UFSM. Portanto, o projeto auxilia no ingresso e na permanência desses estudantes. 

Atualmente, a turma tem 10 alunos. Para participar, basta comparecer em um dos dias do treino ou preencher o formulário. É obrigatório ser estudante.

foto colorida horizontal com jovens jogando em uma quadra azul, em um ginásio de paredes de tijolo à vista. Em primeiro plano há uma moça de mãos pra cima e um rapaz quicando a bola
Atividades acontecem nas quartas e sextas-feiras, das 18h às 19h
foto colorida horizontal com jovens se exercitando em uma quadra azul, em um ginásio de paredes de tijolo à vista. Em primeiro plano há uma moça fazendo exercícios de alongamento com uma fita laranja segurada por um rapaz agachado
Interessados em participar ainda podem se inscrever

Texto e fotos: Gabriel Escobar da Silva, acadêmico de Jornalismo, voluntário da Agência de Notícias
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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