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Egresso do curso de Relações Internacionais da UFSM trabalha na embaixada da Dinamarca

Formado em 2020, o internacionalista Matheus da Silva Junges atua como oficial político-econômico



Matheus da Silva Junges, na época em que era estudante de Relações Internacionais na UFSM (foto: arquivo pessoal)

Matheus da Silva Junges, egresso do curso de Relações Internacionais da UFSM, atua como oficial político-econômico na embaixada da Dinamarca. Seu papel, neste cargo, consiste em entender e comunicar os eventos políticos e econômicos que possam afetar as relações entre Dinamarca (bem como a União Europeia) e Brasil. No contexto atual, essa tarefa é de extrema importância, uma vez que o Brasil é o atual presidente do G20, grupo que reúne os 20 países que são as maiores economias do mundo; recentemente, a Dinamarca foi convidada a participar da discussão de grupos de temáticas do G20. O Brasil também vai receber em 2025, na cidade de Belém (PA), a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30). Matheus conta que essa conferência tem sido tratada como a mais importante em anos por conta do timing, já que será um momento de avaliar se os países estão seguindo os compromissos que assumiram em relação à mudança climática.

O internacionalista explica que, dentro de suas funções, também presta apoio às relações com órgãos envolvidos na área de transição energética, isso porque a Dinamarca tem alguns projetos de cooperação em áreas nas quais os dois países podem trocar experiências. Matheus ingressou no novo cargo em fevereiro deste ano. Antes disso, trabalhou por cerca de dois anos e meio com relações governamentais em Brasília. Ele conta que suas tarefas anteriores eram semelhantes às atuais; a pouca diferença é que prestava apoio a empresas do setor de energia e infraestrutura em sua relação com o governo brasileiro. “Essa experiência prévia foi fundamental para me sentir confiante para trilhar novos caminhos na embaixada, algo que sempre foi um objetivo desde que escolhi cursar Relações Internacionais.”, diz.

Matheus ingressou na UFSM em 2016 e em sua formação teve uma trajetória bem variada. “Tive a intenção de me inserir em diferentes espaços para colocar à prova o que eu gostava (ou não) de fazer”, diz. Ele conta que participou do Movimento Empresa Júnior, fez um intercâmbio, teve contato com iniciação científica e estagiou na Prefeitura de Santa Maria. “Essas atividades clarearam o caminho que escolhi trilhar ao fim da graduação, em 2020”, conta. As experiências e a formação de qualidade Matheus credita à UFSM, que lhe apresentou um mundo de possibilidades. “Tive acesso a uma formação de qualidade e a uma rede que me fez crescer como pessoa e profissional. Costumo falar que passei a ver o mundo de outra forma após ter passado pela UFSM. Por isso, a importância foi ter aberto portas que eu não teria em outros lugares”, afirma.

De acordo com Ademar Pozzatti Junior, coordenador do curso de Relações Internacionais da UFSM, os internacionalistas têm muitas opções de carreiras tanto no setor público quanto no privado. Além disso, ver os egressos do curso ocupando diferentes posições no mercado de trabalho é sempre uma conquista positiva. “Como os internacionalistas têm muitas carreiras possíveis, sempre que cada um deles e delas consegue uma inserção profissional que atenda às suas expectativas, isso atesta a qualidade do curso”, destaca o coordenador.

Texto: Gabriela Leandro, estudante de Jornalismo e voluntária da Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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