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Reitor fala à rádio UniFM sobre o retorno das atividades acadêmicas e possíveis investimentos

No programa, o reitor faz um balanço da situação atual da universidade após as fortes chuvas no estado



Na manhã da última terça-feira (21), o jornalista Gilson Piber recebeu o reitor da UFSM, Luciano Schuch, no programa Editoria 107.9 da UniFM. Na conversa, o reitor falou sobre a alteração normativa do calendário acadêmico e comentou sobre os acontecimentos pelos quais a universidade vem passando devido às fortes chuvas.

Inicialmente, Schuch falou sobre os motivos que o levaram a tomar a decisão de iniciar as aulas na segunda-feira (20). Ele conta que, em uma reunião conjunta com diretores ficou combinado o retorno para o dia 20 deste mês. “Neste momento nós entendemos que esse retorno seria mais um acolhimento, e não aulas, não avaliações e não provas. Nós queremos trazer a comunidade para dentro da universidade e debater sobre a calamidade, como os professores, alunos e as disciplinas podem colaborar com esse momento para mudar esse modelo”, diz. Uma reunião extraordinária do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Cepe) discutirá e definirá quando realmente o semestre voltará.

Questionado pelo jornalista sobre a situação atual da universidade, o reitor fez um balanço dos estragos causados pelas chuvas que atingiram a UFSM. Um relatório detalhado foi enviado ao Ministério da Educação. Schuch solicitou um montante de R$ 12 milhões para investir em obras e reformas nas estruturas da universidade. Além disso, parte do recurso será destinado para bolsas aos estudantes e para a melhoria da alimentação oferecida na instituição.

Encontro com a ministra Marina Silva

O reitor comentou que apresentou uma proposta, construída juntamente com pesquisadores, para discutir a criação de um centro de prevenção meteorológica na universidade. “Esse é um ponto fundamental para nós como universidade. As universidades fazem um bom tempo que vêm alertando sobre mudanças climáticas, aquecimento global, que esse modelo está saturado. A criação desse centro faz mais de quatro anos que a gente debate, sobre essa criação. Se a gente não conseguir ter uma capacidade de monitoramento e alerta para nossa população em tempo, nós vamos sempre ter dificuldades e, através desses estudos que as universidades fazem, nós conseguimos prevenir muitos dos problemas que temos hoje”, conta.

O reitor falou que a gestão está criando um comitê de crise e que vai trabalhar com diversos grupos, sendo um deles dedicado à questão dos eventos extremos para ajudar a definir locais de risco. Após a fase de emergência, o reitor pretende ir na próxima semana a Brasília para articular com os ministérios sobre a infraestrutura da UFSM.

Recursos para a universidade

São quase R$ 40 milhões previstos para a UFSM investir em sua infraestrutura. São R$ 12 milhões para investimentos gerais, R$ 4 milhões para trabalhar nas escolas técnicas e R$ 22 milhões que serão liberados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para também investir em obras na universidade. O reitor alerta que estes investimentos ainda são uma sinalização.

Ao final da entrevista, Schuch dirigiu-se à comunidade acadêmica. Em sua manifestação pediu empatia para toda a comunidade, tendo em visto o momento difícil pelo qual o Rio Grande do Sul está passando. Ele citou a greve dos servidores técnico-administrativos em educação, que considera legítima. De acordo com o reitor, é crucial que haja união entre professores, alunos e técnico-administrativos, e destacou que a universidade está retornando gradativamente.

Texto: João Pedro Sousa, estudante de jornalismo e bolsista na Agência de Notícias

Edição: Lucas Casali

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