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Projeto “Traz para Roda: Vida Trans” fomenta a inclusão e permanência da comunidade trans na universidade

Projeto do CCSH promove rodas de conversa e intervenções com as coordenações de curso para dar visibilidade às necessidades das pessoas trans



A inclusão e a permanência de pessoas trans nas universidades é um tema relevante e urgente, que demanda ações concretas para garantir a segurança e o acolhimento necessários. Pensando nisso, o Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) lançou o projeto “Traz para Roda: Vida Trans”, idealizado pelo Setor de Apoio Pedagógico (SAP) e coordenado pelo professor Jairo da Luz de Oliveira, do Departamento de Serviço Social. A iniciativa oferece um espaço seguro e acolhedor para a comunidade trans debater sobre suas necessidades e conquistar maior visibilidade para suas demandas.

O projeto iniciou com um mapeamento dos estudantes trans do CCSH e identificação das necessidades e dos desafios enfrentados por essa população. A partir desse levantamento, que inclui dados sobre o quantitativo de alunos, cursos de matrícula e questões apontadas como prioritárias, foram estabelecidos dois eixos de ação: rodas de conversa e intervenções.

As rodas de conversa constituem o primeiro eixo do projeto e são organizadas com temas específicos que interessam a comunidade trans, ao  proporcionar espaço de socialização e protagonismo. Com a participação de especialistas, as sessões não voltadas apenas para estudantes trans, mas a toda a comunidade acadêmica interessada em ouvir, aprender e apoiar. A primeira atividade ocorreu no dia 6, na Sala Inovadora da Biblioteca do CCSH.

O segundo eixo, voltado para intervenções junto às coordenações de cursos, visa promover a visibilidade das demandas específicas de estudantes trans e incentivar práticas institucionais de acolhimento e respeito. Essa atuação inclui encontros com as coordenações dos cursos para discutir estratégias de apoio e identificação das necessidades de estudantes trans, para facilitar a inclusão e a permanência.

As estagiárias de Serviço Social do SAP CCSH, Luana Baseggio e Maiara Henicka, explicam que o projeto faz parte das atividades obrigatórias de estágio, e surge de uma constatação essencial: a urgência de ações mais amplas e específicas voltadas à comunidade trans na UFSM. As universitárias apontam que essa população precisa do olhar e do apoio institucional para ter igualdade de oportunidades.

O levantamento das demandas de estudantes trans ainda está em andamento e segue disponível via formulário, para que novas pessoas da comunidade trans  possam se manifestar e participar das próximas atividades. Essa escuta contínua permite ao CCSH ajustar o projeto conforme as necessidades da comunidade e desenvolver ações cada vez mais efetivas e personalizadas.

O grupo coordenador do projeto planeja a próxima Roda de Conversa, que deve ocorrer antes do fim do segundo semestre letivo de 2024. As informações  sobre a atividade serão divulgadas no site e no Instagram do CCSH. Os respondentes do formulário serão comunicados diretamente por e-mail.

 

Texto e imagem: Assessoria de Comunicação do CCSH

 

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