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Catástrofe climática

Um ano após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, reportagem multimídia mostra como a Universidade contribui para mitigar o problema



Imagem colorida horizontal de um mapa do Rio Grande do Sul em azul, com fundo em marrom, que destaca o fato de 95% dos municípios terem sido afetados pelas enchentes de 2024

Abril e maio de 2024. Neste período, o Rio Grande do Sul entrou em colapso. Chuvas intensas atingiram 471 das 497 cidades gaúchas, aproximadamente 95% dos municípios, e deixaram mais de 600 mil pessoas fora de casa – os dados são da Defesa Civil do estado. A falta de uma preparação adequada do Poder Público para conter as enchentes ocasionou diversas consequências que perduram até os dias de hoje, um ano após a calamidade.

Na Região Central, mais especificamente no município de Silveira Martins, a coproprietária da loja Massas do Vale, Cleci Bianchi, ainda sente os impactos da catástrofe em seu negócio. “Eu perdi todo o estoque de massas. Eu perdi tudo. A gente tinha um gerador, que só conserva, não congela. Eu consegui [retomar], mas não muito, porque não tinha estrada nem ponte para as pessoas virem buscar [os produtos]. Até agora difícil. Muito difícil”, revelou.

Outra vítima naquela cidade foi Maria Fighera. Ela conta que no dia 30 de abril de 2024, em um momento de descanso logo após o almoço, sua família ouviu um barulho estranho e, ao olhar para o lado de fora, notou deslizamentos em um morro próximo à estrutura do seu empreendimento. Além dos presentes precisarem sair de casa, o maquinário utilizado foi levado com as enchentes e os animais, mortos.

Ela conta que, embora o prejuízo financeiro tenha sido grande, nenhuma vida humana foi perdida. “Ficamos mais de um mês sem poder sair de carro. Só pudemos sair depois que veio uma retroescavadeira que abriu a estrada, fazendo um desvio. Ficamos 15 dias sem luz, 20 dias sem internet. Ainda bem que tínhamos em casa um gerador, só faltava a gasolina”, relembrou. A única forma de saber sobre a situação dos vizinhos era pessoalmente.

Santa Maria está entre os municípios atingidos e, consequentemente, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que precisou lidar com o acontecido. O Campus Sede teve de ser evacuado e as atividades acadêmicas suspensas por 20 dias. Na sequência, foi revelado que o acervo do Departamento de Arquivo Geral da Universidade, que ficava localizado no subsolo da Reitoria, foi comprometido.

Também afetada por toda essa situação, a Instituição recorreu ao ensino, à pesquisa e à extensão, com projetos voltados à mitigação dos danos causados tanto na cidade quanto fora, colocando-se na linha de frente da rede de apoio ao Estado. Ações foram desenvolvidas em diferentes esferas para entender a complexidade da aflição que o Rio Grande do Sul viveu ao mesmo tempo em que as vítimas eram auxiliadas. Contudo, isso não basta: a UFSM segue trabalhando para evitar que esse pesadelo aconteça novamente em território gaúcho.

Imagem colorida horizontal que destaca, em mapa do RS em azul, com fundo em marrom, o fato de que choveram 600 milímetros em um único dia em cidades da Serra Gaúcha

Universidade contribui para diminuir perdas no campo

Um exemplo de ação desenvolvida pela UFSM associada à catástrofe climática é o projeto de divulgação de boletins agrometeorológicos para profissionais envolvidos com o agronegócio em Cachoeira do Sul. A iniciativa, coordenado pela professora Zanandra Oliveira, foi criada em 2017 em uma parceria entre o curso de Engenharia Agrícola com o Grupo Metos, empresa que trabalha com o monitoramento climático.

A ideia é adquirir dados relativos aos horários, temperatura, umidade relativa, chuva e velocidade do vento em Cachoeira do Sul, em tempo real, para, dessa forma, gerar boletins informativos que ajudem os produtores a tomar as melhores decisões. As informações são disponibilizadas em uma página específica no site da UFSM todo início de mês com gráficos sobre o mês anterior, fazendo um comparativo. Como o trabalho começou há aproximadamente oito anos, ainda não é possível definir um padrão no município no que diz respeito ao clima.

“As informações meteorológicas são importantes para todas as áreas do conhecimento. A gente vai pensar nas engenharias, todo o planejamento de obras é muito importante. Para o curso de Engenharia Agrícola, a gente tem uma relação direta do clima com as atividades agropecuárias. Então, é fundamental. Seria impossível a gente realizar as atividades de ensino e de pesquisa sem ter acesso a essas informações. É o clima que explica a variabilidade da educação das culturas, o bem-estar dos animais de produção. É um instrumento fundamental e necessário para essa área do conhecimento”, destacou Zanandra.

No dia 3 de junho de 2024, as secretarias da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação e de Desenvolvimento Rural do Rio Grande do Sul divulgaram um relatório acerca das perdas na produção rural causadas pelas chuvas. De acordo com o documento, elaborado com dados coletados entre 30 de abril e 24 de maio, mais de 206 mil propriedades foram afetadas por todo o Estado, prejudicando 48.674 produtores. Ao todo, 19.190 famílias tiveram perdas relacionadas às estruturas dos empreendimentos, como galpões, armazéns e estufas.

Em território cachoeirense, também surgiu, em 2020, durante a pandemia, o projeto PaComê, que consiste na promoção de teorias acerca da preparação de alimentos e o conhecimento por trás da prática. A ação tem uma parceria com a Escola Estadual Coronel Ciro Carvalho de Abreu desde 2024 e tem os jovens alunos como os responsáveis por “colocar a mão na massa”, em uma horta localizada na instituição. O objetivo é construir uma rede de entusiastas sobre a saúde alimentar, o plantio agroecológico e a culinária com produtos naturais.

A professora da UFSM, Mariana Coronas, coordenadora da iniciativa, explica os benefícios da autoprodução, levando em conta os problemas que a cidade teve durante a catástrofe climática do ano passado: “Cachoeira ficou por alguns dias desconectada. Fecharam vários acessos. A gente ficou alguns dias com os supermercados desabastecidos principalmente de produtos perecíveis. Os produtores locais, mesmo que tenham tido suas perdas, continuaram produzindo. Ter essa produção local, em casa, te dá uma certa autonomia para que, eventualmente, quando acontecerem esses eventos, ainda tenha essa fonte”.

O professor da escola cachoeirense, Volni Oestreich, destaca um dos cuidados que o grupo procura ter durante a atividade: “nós evitamos ao máximo o uso de qualquer produto químico. Então, aqui, o aluno planta, rega, colhe e entrega na cozinha da cantina. Ele mesmo acaba conseguindo participar de todo o processo do plantio e cuidado durante o crescimento. Todos esses produtos são utilizados na escola, consumidos pelos alunos e professores”.

Uma das responsáveis por atuar é Vanderleia dos Santos, estudante do curso de Engenharia Agrícola da UFSM em Cachoeira do Sul. Ela fez ensino médio na Ciro Carvalho e, através do PaComê, retornou para ajudar os atuais alunos. “Agora, com as mudanças climáticas, o fato de a gente ter essa segurança alimentar, de produzir alimentos, de ter contato com algo mais sustentável também, faz a diferença. É bem mais gratificante, saudável, e a gente consegue mostrar para eles na prática”, comentou. Ainda, na visão da acadêmica, os jovens já estão bem mais conscientes com as práticas da ação.

Imagem colorida horizontal do mapa do RS, com fundo marrom, e caixa de texto com 80% das estradas gaúchas afetas

Resistir para diminuir os impactos de novos catástrofes

A catástrofe climática também chamou a atenção dos pesquisadores da UFSM no que diz respeito à infraestrutura ambiental dos municípios. O projeto “Resiliência de redes de transporte em eventos extremos”, coordenado pelo professor Felipe Caleffi, também do campus de Cachoeira do Sul, é um exemplo. A iniciativa tem como objetivo modelar, por meio de um simulador, todas as 497 cidades do Rio Grande do Sul para entender o efeito das fortes chuvas e como elas afetam o transporte público e o transporte de emergência, como ambulâncias, viaturas da polícia e caminhões dos bombeiros.

O grupo tem a parceria da Defesa Civil do Estado, entidade que estuda quais áreas do Rio Grande do Sul são as mais críticas e devem ser modeladas com mais urgência. Com o trabalho, espera-se que seja realizado um planejamento melhor quando as crises ocorrerem. “As cidades podem se planejar melhor para quando os próximos eventos ocorrerem. A gente imagina que em algum momento vá acontecer de novo. De posse desses dados, dessas simulações, a gente consegue entender melhor os cenários”, explicou Caleffi.

Conforme reportagem publicada pelo Instituto ClimaInfo, em 4 de junho de 2024, 80% das estradas gaúchas foram prejudicadas com a catástrofe climática – aproximadamente 13,7 mil quilômetros. No mesmo texto, mas com dados do G1, constata-se que 4.521 km de vias públicas foram afetadas, “distância mais do que suficiente para atravessar o Brasil de Norte a Sul (4.397 km) e de Leste a Oeste (4.320 km)”.

Na área da arquitetura e do urbanismo, é desenvolvido o projeto Santa Maria Mais Verde Mais Resiliente. A iniciativa, que tem como coordenador o professor Edson Luiz Bortoluzzi, busca aumentar a resiliência ambiental da cidade por meio da integração de políticas urbanas e da implantação de sistemas de espaços livres.

Segundo o docente, há pelo menos 20 anos são feitas discussões na Universidade acerca da promoção de uma infraestrutura sustentável. A iniciativa, contudo, surgiu realmente a partir das enchentes de maio de 2024. A ideia é propor o desenvolvimento de espaços ambientalmente adequados a fim de proteger possíveis vítimas, uma vez que, na visão de Bortoluzzi, o problema não é a enchente nem o deslizamento, mas a localização das moradias em áreas onde acontecem desastres climáticos.

“As pessoas atingidas são aquelas de mais baixa renda. Alguns ainda dizem ‘ah, invadiram aquele lugar’. Não, estão ocupando aquele lugar porque foi o que sobrou para elas. A questão da habitação é chave, fundamental”, detalhou o professor. A proposta também envolve a região da Quarta Colônia, em parceria com o Geoparque Quarta Colônia, e tem a intenção de, além de pensar na infraestrutura, investir simultaneamente no aspecto social que envolve a vulnerabilidade ambiental.

“A gente tem que ter espaços para caminhar, para fazer exercícios. [Tem] a questão da saúde mental, porque quando a gente fala em exercícios e parques não é só [sobre] saúde física, é a saúde mental também. E esses espaços verdes, essas áreas verdes (…) certamente tem que estar atrelados na ideia de reduzir as enchentes”, destacou Bortoluzzi.

Imagem colorida horizontal de mapa do RS com destaque com o total de 206 mil propriedades rurais afetadas durante as enchentes

‘Todo desastre tem uma linha do tempo’

É normal ocorrerem tempestades severas entre abril e maio, com ventos fortes e até mesmo granizo, no Rio Grande do Sul. Entretanto, a razão por trás da catástrofe climática diz respeito a uma situação de bloqueio das ondas atmosféricas. Isso significa que não houve uma intercalação entre períodos de chuva e tempo seco, o que fez com que a tempestade ficasse parada e o nível de água na Terra aumentasse. As informações são de acordo com o professor do Programa de Pós-Graduação em Meteorologia e coordenador do Grupo de Modelagem Atmosférica de Santa Maria (GruMA) da UFSM, Vagner Anabor.

Ainda, segundo o docente, esse entrave ambiental durou cerca de duas semanas. Na Região Central, mais de 250 milímetros de chuva caíram em um único dia, enquanto lugares como a Serra Gaúcha sofreram com 600 milímetros por dia. Tipicamente, entre abril e maio, são cerca de 150 milímetros por mês. “Esses fenômenos foram muito intensos no estado do Rio Grande do Sul. Posso falar tranquilamente que é o maior desastre já ocorrido porque, para ter uma situação de desastre, a gente precisa ter: um fenômeno acontecendo, uma população exposta a esse fenômeno e que essa população exposta seja vulnerável, não esteja preparada”, afirmou Anabor.

A professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação, Márcia Amaral, evidencia a temporalidade da situação: “todo desastre tem uma linha do tempo. O desastre nunca começa quando eclode, começa muito tempo antes, e nunca termina em uma data específica. Ele perdura por longos anos na vida de uma comunidade”. Para ela, durante a crise climática, foi possível ver os governos do Estado convocando especialistas de fora para estudar a recuperação de toda a área atingida, mesmo que houvesse soluções “caseiras”, com muita expertise. “Nós criamos uma rede de emergência climática no Rio Grande do Sul reunindo mais de 100 cientistas e buscando justamente que essas pessoas tivessem alguma força junto à mídia, junto à imprensa e junto aos governos, para que esse conhecimento gerado dentro das universidades pudesse também ser acessado nos momentos práticos da recuperação do Estado”.

Na visão de Anabor, hoje, a UFSM forma os melhores previsores de tempo severo do Brasil, com as instituições de ensino superior gaúchas sendo referência na formação de profissionais da meteorologia. Contudo, pela falta de estrutura, os outros estados ficam com essa mão de obra. “A tecnologia que nós dominamos na UFSM permite prever e antecipar esses fenômenos com grande eficiência. A qualificação técnica e o preparo das comunidades é o que a gente precisa, encontrar meios de transferir essa informação lá para ‘a ponta’ da sistema, porque se uma pequena escola do interior não estiver preparada para o desastre e as pessoas não tiverem consciência do problema nem de como reagir a uma situação de emergência, por menor que seja o fenômeno, vai ser muito grave”, afirmou.

Outra ação desenvolvida pela Universidade foi a Sociologia do Alerta, coordenada pela professora do curso de Ciências Sociais, Mari Cleise Sandalowski, que está à frente do projeto Catástrofes Sócio Climáticas. A iniciativa surgiu durante as enchentes de 2024 com o questionamento de como a área das ciências sociais poderia contribuir. A resposta: realizando um mapeamento das características sócio-culturais das comunidades que sofreram com questões de ordem ambiental não só no último ano, mas desde a década de 1990.

Na primeira etapa, o que mais chamou a atenção da docente foi que, no Rio Grande do Sul, há uma ocorrência de eventos que destoa do resto do Brasil. Enquanto no país é possível identificar elementos de ordem climatológica com o passar do tempo, em território gaúcho, de 15 anos para cá, são eventos de ordem hidrológicas. Em Santa Maria, regiões de bairros como Tancredo Neves, Chácara das Flores, Itararé, KM3 e Camobi são as mais afetadas pelas ocorrências.

Na Sociologia do Alerta, uma questão que também é abordada é a memória dos moradores dessas localidades. Mari Cleise conta que não é simples fazer com que uma pessoa, apesar das claras questões ambientais, deixe um lugar. “Não é suficiente você simplesmente retirar as famílias de um local e alojá-las em outro. Você não leva em consideração a memória afetiva, os laços com a vizinhança, os laços familiares, a questão da rede de apoio. Como fica a questão afetiva? O que é um risco, afinal? Para uma população que muitas vezes está em uma situação de precariedade social, de baixa renda, que não tem acesso ao saneamento básico, à segurança pública, à educação dentro dos fatores. Essas questões também são de risco”, pontuou.

Imagem colorida horizontal de um mapa do RS em infográfico. A imagem traz a fala do professor Vagner Anabor: se uma pequena escola do interior não estiver preparada para o desastre e as pessoas não tiverem consciência do problema nem de como reagir a uma situação de emergência, por menor que seja o fenômeno, vai ser muito grave

Enfrentamento exige esforço conjunto

Uma coisa é certa: apesar das investidas de instituições como a UFSM e do próprio Governo Federal, fortes chuvas, acompanhadas de ventos intensos e descargas elétricas, seguirão acontecendo no Rio Grande do Sul. No período em que a catástrofe climática completou um ano, a Defesa Civil gaúcha emite diferentes alertas para moradores de diferentes regiões do Estado acerca de possíveis transtornos que poderiam ocorrer.

A Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul (SERS), criada em meio às enchentes por meio de uma Medida Provisória, hoje não tem mais status de ministério. A pasta, então comandada por Paulo Pimenta, foi extinta no dia 20 de dezembro.

O objetivo principal da SERS foi organizar as demandas do Rio Grande do Sul e facilitar o envio de verbas do Governo Federal que, ao todo, investiu R$ 98,7 bilhões em medidas de reconstrução e apoio ao Estado. Desse montante, R$ 42,3 bilhões já chegaram “às mãos” do povo gaúcho entre repasses aos municípios afetados, criação de novas casas, descontos em dívidas, reformas em escolas e unidades básicas de saúde e compra de medicamentos.

A agora Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul integra a Secretaria-Executiva da Casa Civil, do ministro Rui Costa, e deverá ser extinta em 30 de maio deste ano. Emanuel Hassen de Jesus, o Maneco, ex-prefeito de Taquari que, em 2023, foi secretário de Comunicação Institucional da Secretaria de Comunicação Social, é quem hoje dirige o setor.

 

O enfrentamento de catástrofes climáticas exige muito mais do que ações emergenciais durante os episódios e medidas de reconstrução após os eventos extremos. É necessário que os poderes públicos municipal, estadual e federal, as instituições, a iniciativa privada e as comunidades estejam melhores preparados antes da ocorrência de tempestades, enchentes ou deslizamentos. Tudo começa com o entendimento de que o clima gaúcho sofre com situações extremas e que o ‘novo normal’, resultante do aquecimento global, intensifica isto. Diminuir riscos para todos abrange a compreensão de que o preparo deve levar em consideração aspectos ambientais, tecnológicos, econômicos, sociais e culturais.

Repórter Universitário é um projeto da Agência de Notícias e da TV Campus com o objetivo de produzir conteúdo multimídia e multiplaforma por estudantes de Comunicação Social sob a supervisão de técnicos da área

Reportagem digital: Pedro Pereira (jornalista)

Reportagem audiovisual: Milene Eichelberger (jornalista) 

Captação de imagens: Felippe Richardt (técnico em audiovisual), Leonardo Dalla Porta (publicitário) e Taiane Wendland (acadêmica de Produção Editorial, bolsista da TV Campus)

Edição de imagensFelippe Richardt (técnico em audiovisual) e Taiane Wendland (acadêmica de Produção Editorial)

Arte: Daniel Michelon De Carli (analista de TI e designer)

Edição: Mariana Henriques (jornalista) e Maurício Dias (jornalista)

Supervisão geral: Felippe Richardt (TV Campus) e Mariana Henriques (Agência de Notícias)

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