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Egresso do PPGE/UFSM recebe Prêmio André Berten 2025 por tese sobre violência e reconhecimento

Tese premiada propõe novo olhar sobre a violência a partir do reconhecimento e do diálogo na educação



No dia 10 de novembro de 2025, o  egresso do Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Maria e orientador educacional no Campus Bagé do Instituto Federal Sul-rio-grandense, Alexandre Oliveira Silva, foi contemplado com o Prêmio André Berten de Teses e Dissertações 2025. A pesquisa foi desenvolvida no PPGE, sob orientação do professor Amarildo Luiz Trevisan e defendida em 2024.

O Prêmio André Berten reconhece trabalhos nas áreas de filosofia, educação e estudos interdisciplinares, como direito e sociologia, que utilizam o pensamento de Jürgen Habermas como principal referência teórica. A cerimônia de premiação ocorreu durante o III Simpósio Internacional Jürgen Habermas, realizado em Londrina (PR) entre os dias 10 e 13 de novembro, promovido pela Universidade Estadual de Londrina, com apoio da Universidade Federal de Santa Catarina, da Universidade Federal da Paraíba e da Rede Interdisciplinar de Estudos sobre Violências (RIEV), da UFPB.

Na tese premiada, intitulada “Reificação ou reconhecimento? Um diálogo entre Educação e Opinião Pública sobre a Violência”, Alexandre Oliveira Silva investiga, com base na Teoria do Agir Comunicativo, a possibilidade de incluir o reconhecimento de si e do outro como uma quinta pretensão de validade discursiva, somando-se às quatro já formuladas por Habermas. O estudo também dialoga com a Teoria Social do Reconhecimento, de Axel Honneth, e com a Crítica da Sociedade, de Theodor Adorno.

A pesquisa argumenta que esse incremento conceitual pode ser construído por meio de um diálogo hermenêutico reconstrutivo entre educação e opinião pública, voltado à formação de uma Cultura de Paz. Em termos práticos, o trabalho indica que tal diálogo pode se efetivar com a participação mais ativa de educadores em plataformas e redes sociais, contribuindo para debates sobre as múltiplas formas de violência.

Situada em uma perspectiva de Educação contra a Barbárie, a tese se posiciona ética e politicamente “para que Auschwitz não se repita”, propondo uma virada linguística voltada ao enfrentamento da crescente reificação, compreendida como uma das principais causas da violência na sociedade contemporânea.

O trabalho completo está disponível no Manancial UFSM.

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