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Projeto de extensão mapeia atendimentos do Samu em Palmeira das Missões



Entrada do campus de Palmeira das Missões (Divulgação)

O projeto de extensão
“Mapeamento dos atendimentos realizados pelo Samu em Palmeira das Missões”,
idealizado pelo professor do curso de Enfermagem do campus de Palmeira das Missões Gianfabio Pimentel, vem ganhando destaque devido a sua atuação no
município.

Na manhã da última
quinta-feira (19), o professor e dois alunos bolsistas, Fabiano do Prado Bueno
e Diógenes Garbosa, concederam uma entrevista ao programa Editoria 292, da Rádio Universidade, apresentado pelo jornalista Gilson Piber.

Na entrevista, o
professor comentou a respeito da metodologia utilizada e os principais
objetivos do projeto. A iniciativa partiu do bolsista Fabiano, que já havia
trabalhado durante nove anos no atendimento de emergência em Balneário Camboriú.

A ideia veio ao encontro
das demandas do município, visto que o chamado Trevo da Morte, no entroncamento
das BRs 468 e 158, principal local onde ocorrem as pesquisas, chegou a
vitimizar 36 pessoas apenas em 2015.

Com as pesquisas do
grupo, muito do que se pensava a respeito do trevo foi modificado. Inicialmente,
pensava-se que o trevo estava mal projetado, ou que a maioria dos acidentes ocorresse
por conta de interferências climáticas ou falta de iluminação.

Segundo os dados apresentados,
a maior parte das vitimas de 2015 foi de homens, e as causas de acidentes mais
frequentes são colisões de carro com carro e saída de pistas e capotagem. “Há
locais do trevo que têm uma declividade de 15%, isso é incompatível com
qualquer tipo de fuga. Se o indivíduo capota, o Samu inclusive tem dificuldades
de encontrar a pessoa acidentada nessa declividade”, comenta Gianfabio.

Outros dados levantados
são de que os meses que mais ocorrem acidentes são dezembro e janeiro, e a faixa
de horário é entre o meio-dia e as 17h59min.

Uma das alegações da
comunidade era de que o trevo deveria ser mais iluminado. Porém, esses dados
contestam a suposta demanda. Também foi constatado que domingo é o dia em que mais
ocorrem acidentes, principalmente devido aos deslocamentos do fim de semana.

Ao todo, foram
realizados 1.959 mapeamentos, todos feitos manualmente pelo grupo. Para
expandir ainda mais a atuação das pesquisas, o grupo vem trabalhando para
desenvolver um aplicativo. “Estamos pensando num aplicativo para melhorar esse
mapeamento, já que fizemos tudo a mão. Isso vai facilitar muito mais na coleta
de dados e dar mais fidedignidade às informações”, comenta Diógenes.

“Um dos grandes
problemas do Samu é o trote. Com o mapeamento e com a parceira com a Polícia
Militar, nós terminamos com ele, porque conseguimos pegar o local exato de onde
é feito”, acrescenta Fabiano, destacando que o aplicativo traria benefícios.

Ouça a entrevista
concedida ao jornalista Gilson Piber:

Texto: Taísa Medeiros, acadêmica de Jornalismo, bolsista da Agência de Notícias

Edição: Ricardo Bonfanti

Foto: Divulgação

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