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Salão de Extensão da JAI promove diálogo e integração entre projetos

Durante a semana, houve mostra de empreendimentos incubados na UFSM, fóruns e premiação de destaques



Fórum de Direitos Humanos foi uma das atividades do Salão de Extensão

Em mais uma edição, a Jornada Acadêmica Integrada (JAI) da UFSM vem acompanhada pela divulgação das ações de extensão que integram os acadêmicos, docentes e servidores com a comunidade. Mais do que isso, promovem o diálogo e evidenciam os impactos e a transformação social a partir do que é feito dentro e fora do arco da Universidade. Com esse objetivo, de segunda (23) a sexta-feira (27) foram realizadas diversas ações no 18º Salão de Extensão da JAI. Além da apresentação tradicional dos trabalhos acadêmicos, também houve entrega de certificados para os melhores trabalhos de extensão, lançamento de obras e eventos como a JAI Mirim, a Mostra dos Empreendimentos Incubados na UFSM e o Fórum de Direitos Humanos. 

Para o pró-reitor de Extensão, Flavi Lisboa Filho, essas iniciativas permitem dar visibilidade para as diferentes ações de extensão que são feitas na Universidade. “Também permite aproximação entre as pessoas. A gente conhece o trabalho dos colegas e pensa em formas de trabalhar de maneira mais integrada e interdisciplinar. Isso fomenta a integração dialógica da Universidade com a comunidade – gerando impacto na formação do estudante e transformação social”, completa Flavi.

Fórum de Direitos Humanos chega a sua 6ª edição 

Com o objetivo de divulgar iniciativas de extensão e promover o diálogo entre os projetos realizados na região, o Fórum de Direitos Humanos chegou a sua 6ª edição. Este ano, o evento esteve organizado a partir de cinco eixos temáticos: educação e direitos humanos, gênero, estudos afro-brasileiros e indígenas, soberania alimentar e nutricional e extensão prisional. Cada projeto compartilha as atuações do último ano e recebe a contribuição dos participantes. 

A chefa do Observatório dos Direitos Humanos (ODH), Jane Schumacher, conta que o fórum é um fomento à interação entre os projetos vinculados à instituição. “Esse diálogo fortalece as redes e mostra a potencialidade dos trabalhos. E assim, vamos vendo um movimento de transformação das realidades em que os projetos estão acontecendo”, comenta Jane.

Douglas e Marcia compartilharam as ações desenvolvidas na área da acessibilidade

Uma das iniciativas apresentadas foi a parceria do projeto “Teatro Flexível” com o Programa de Extensão “DiVerso”, que tem como objetivo em comum proporcionar práticas de dança e teatro para pessoas com e sem deficiência. Márcia Berselli e Douglas Leopold, integrantes do projeto, contam que as duas iniciativas se encontraram em um dos fóruns de direitos humanos promovidos pelo ODH e, de lá para cá, têm pensado em como tornar práticas cênicas mais acessíveis.

“Para isso, revisamos tanto as práticas de dança e teatro, quanto os padrões do imaginário sobre quem está dançando ou atuando”, completa Márcia. Eles também veem o fórum como uma oportunidade de dar visibilidade ao projeto e também mostrar que existem ações na área da acessibilidade mesmo que, nesse momento, seja o único ativo na instituição.

JAI realiza Mostra de Empreendimentos Incubados na UFSM

Nesta semana, a Instituição também abriu as portas para receber projetos da Incubadora Social da UFSM que auxilia empreendimentos sociais para gerar e fortalecer trabalho e renda. No hall do prédio 74C, uma mostra de criatividade e inovação recebeu iniciativas de diferentes áreas como artesanato e reciclagem. A administradora Nathália Rigui Trindade, uma das organizadoras do evento, conta que a iniciativa acontece para que as empresas compartilhem suas vivências durante a JAI e tragam seus produtos e serviços para mostrar ao público. “É importante que falem sobre a história deles porque não é só um produto, é todo o impacto que gera na vida das pessoas e na sociedade”, afirma Nathália.

Rafaela veio representar o empreendimento Recicla Pampa, incubado na UFSM

Rafaela Reis veio até a JAI para representar o empreendimento “Recicla Pampa”, incubado na UFSM, que promove a coleta seletiva no território do Geoparque Caçapava do Sul. Ela vê o evento como uma forma de compartilhar a iniciativa e buscar o interesse de outras pessoas, principalmente alunos, que possam contribuir com o projeto. 

A arte, a cultura e a força do movimento negro também estiveram presentes a partir do empreendimento “Pretendedorismo”, de Caçapava do Sul. A iniciativa reúne, desde 2019, o trabalho de dez artesãs da região que comercializam desde peças em crochê até suculentas.

Ana Laura, Roselis e Maria José representaram o empreendimento “Pretendedorismo” durante a JAI

Ana Laura Alves dos Santos trabalha com moda sustentável e faz parte do projeto desde a sua criação. Ela conta que o projeto tem uma importância muito significativa porque visa o fortalecimento do empreendedorismo de mulheres pretas.

“É muito bom vir aqui mostrar o nosso trabalho e todo esse apoio da incubadora é muito importante para nós. Veio muito a calhar”, conta Roselis da Silva Teixeira, que desenvolve peças em crochê no projeto e também esteve presente na JAI. Maria José Sitó da Silva compartilha do mesmo sentimento. Ela, que trabalha com o cultivo de suculentas e artesanato com garrafas pets, vê na mostra uma oportunidade para troca de conhecimento e diálogo com outros empreendedores.

Texto: Thais Immig, acadêmica de Jornalismo, voluntária da Agência de Notícias
Fotos: Ana Alicia Flores, acadêmica de Desenho Industrial, bolsista
Edição: Ricardo Bonfanti, jornalista

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