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NÚCLEO DE ESTUDOS FERROVIÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL

NÚCLEO DE ESTUDOS FERROVIÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL (NEFERS)

Pesquisa Em Atividade

Contato:

nefers@ufsm.br 55 3220 8449 Prédio:74 A Sala:2204

Publicações

  • ALCÂNTARA, Marina de. Patrimônio edificado pela CCEVFRGS: identificação de unidades em Santa Maria/RS. Santa Maria/RS: UFSM,  Centro de Ciências Sociais e Humanas. Programa de Pós-Graduação Profissionalizante em Patrimônio Cultural, Dissertação (mestrado), 2015.
  • ALEGRANSI, Celso. FERROVIÁRIO, TRABALHISTA, COMUNISTA: O COTIDIANO DE UM TRABALHADOR DA VFRGS ENTRE 1950 E 1990.      Porto Alegre/RS: UFRGS, Departamento de História. Trabalho de Conclusão de Curso, 2009.
  • AMARAL, Áttila do. Primórdios do Desenvolvimento do Transporte Ferroviário no Rio Grande do Sul. Rio de Janeiro: Ministério dos Transportes, 1970.
  • BONOTTO, Luiz Carlos. Santa Maria nos trilhos da modernidade: uma experiência ferroviária (1885-1931). Santa Maria: UFSM, 2003. Dissertação (Mestrado em Integração Latino-Americana), Universidade Federal de santa Maria, 2003.
  • BRASIL. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT. Histórico das Ferrovias. Brasília/DF. Capturado em 12 ago. 2003.
  • CÂMARA, J. Ewbank da. Caminhos de Ferro do Rio Grande do Sul e das Repúblicas do Prata. Rio de Janeiro/RJ: Leuzinger & Filhos, 1875.
  • CENTRO DE PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA DA FERROVIA NO RIO GRANDE DO SUL. Ministério dos Transportes. Rede Ferroviária Federal. PRESERVE/RFFSA. Porto Alegre: Editora Metrópole, s.d.
  • COOPERATIVA DOS EMPREGADOS DA VIAÇÃO FÉRREA DO RIO GRANDE DO SUL (Sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada). COOPFER – Estatutos/ Relatórios/Atas, etc. Santa Maria/Porto Alegre: vários anos.
  • CRUZ, Alexandre da. A história da Viação Férrea em Santa Maria: memórias de um aposentado. Santa Maria: [s.e.], 2004.
  • CUNHA, Ernesto Antonio L. Estudo Descriptivo da Viação Férrea do BrazilComissão Central de Estudos e Construção de Estradas de Ferro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1909.
  • DIAS, José Roberto de Souza. Caminhos de Ferro do Rio Grande do Sul: uma contribuição ao estudo da formação histórica do sistema de transportes ferroviários no Brasil Meridional. São Paulo: Editora Rios, 1986.
  • FLÔRES, João Rodolpho Amaral (Org.). RIOGRANDENSE FUTEBOL CLUBE: No coração gaúcho, 100 anos do rubro-esmeraldino. Santa Maria: NEP/UFSM, 2012.
  • FIGUEIREDO, Vilma Dominga Monfardini. A questão ferroviária no Brasil. Santa Maria: FIC, 1986. Monografia (Graduação em História), Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Imaculada Conceição”, 1986.
  • FORTES, Ariosto Borges. VFRGS – Suas Estações e Paradas. Porto Alegre/ RS: RFFSA/ UFRGS, 1962.
  • FORTES, Ariosto Borges. O Parque de Tração da VFRGS. Porto Alegre/RS: RFFSA/ UFRGS, 1963.
  • HARRES, Marluza M. DISCIPLINA E TRABALHO: administração de iniciativa na V.F.R.G.SEstudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, PUC/RS, v.22, nº.2, p. 111-127, dez. 1996.
  • Trabalho, assistência e controle entre os ferroviários. Viação Férrea do Rio Grande do Sul (1920-1942)HISTÓRIA UNISINOS/ Centro de Ciências Humanas – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade do Vale do Rio dos Sinos – v.6, nº.6 – São Leopoldo, UNISINOS, p. 219-250, 2002.
  • HILLIG, Silvana Grunewaldt. Entre trilhos e sob rodas – racionalização, disciplinarização e resistências – Rio Grande do Sul (1920-1949). São Paulo: PUC, 2005. Doutorado (História Social), Pontifícia Universidade Católica, 2005.
  • ISAIA, Antônio. As estradas de ferro no Brasil Império, Rio Grande do Sul e em Santa Maria. In: Santa Maria – Livro Guia Geral, Santa Maria, 1983.
  • KLIEMANN, Luiza Helena S. A ferrovia gaúcha e as diretrizes de “Ordem E Progresso”Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, PUC, v.2. dez. 1977.
  • LOPES, Caryl Eduardo Jovanovich. Compagnie Auxiliaire des Chemins de Fer au Bresil e a cidade de Santa Maria no Rio Grande do Sul. Barcelona/Espanha: UPC, 2003. Tese (Doutorado), Universidade Politécnica da Catalunha, 2003.
  • MÁXIMO, Irmão Urbano. Irmão Estanislau José – Apóstolo dos Ferroviários: resumo biográfico. Porto Alegre: EPECÊ, 1979.
  • MELLO, Luiz Fernando da Silva. O Espaço do Imaginário e o Imaginário do Espaço: A Ferrovia em Santa Maria, RS. Porto Alegre: UFRGS, 2002. Dissertação (Mestrado em Planejamento Urbano e Regional), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2002.
  • PEREZ, Carlos Blaya. A Fotografia na Narrativa Histórica: O Registro da História da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Campinas/SP: UNICAMP, 1998. Dissertação (Mestrado em Multimeios), Universidade Estadual de Campinas, 1998.
  • PETRY, Deoclécio Gomes. O Movimento Ferroviário de Santa Maria do período da reversão (1959) até 1964. Santa Maria: UFSM, 2000. Monografia (Curso de Especialização em História do Brasil), Universidade Federal de Santa Maria, 2000.
  • RANSOLIN, Antonio Francisco. As Ferrovias no Rio Grande do Sul e no Uruguai (1870-1920): Um Estudo Comparativo. São Leopoldo: UNISINOS, 1999. Dissertação (Mestrado em História), Programa de Pós-Graduação em História, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 1999.
  • RIO GRANDE DO SUL. Secretaria de Estado da Cultura. Centro de História Oral. Memória Cidadã: Vila Belga. Porto Alegre: SEDAC/CHO, 2002.
  • SCHMITZ, Maira Eveline. Nas asas do vapor: construção do espaço ferroviário em Pelotas/RS (fim do séc. XIX – início do séc. XX). Pelotas/RS: UFPel, Instituto de Ciências Humanas. Dissertação (Mestrado em História), 2013.
  • VIAÇÃO FÉRREA DO RIO GRANDE DO SUL. VFRGS –Vários relatórios, atas, correspondências, atos, etc., Conselho de Administração. Porto Alegre: vários anos.
  • VIANA, Vilma. O Ventre da Maria Fumaça. Impressão: CORAG/RS, Porto Alegre, 2006.
  • BERNI, Antonio Augusto Durgante.

“Fim do pragmatismo: as relações entre estado e associações dos ferroviários em Santa Maria/RS, durante o primeiro período da ditadura civil-militar no Brasil (1964-1968)”.

Disponível: http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=4558

 

  •  SILVA, Juliana Franchi da.

“Mulheres por trás dos trilhos: história e oralidade sobre educação, trabalho e política nas famílias ferroviárias do RS”.

Disponível:http://cascavel.cpd.ufsm.br/tede/tde_busca/arquivo.php?codArquivo=6225

SILVEIRA, Airton Dornelles.

“Análise da conjuntura política e econômica do processo de privatização da ferrovia gaúcha: o liberalismo, a modernização do país pela intervenção do estado na economia, o desenvolvimento e a privatização da ferrovia do Rio Grande do Sul”.

Disponível: Texto impresso na Biblioteca Central da UFSM

FLÔRES, João Rodolpho Amaral.

“Profissão e Experiências Sociais entre Trabalhadores da Viação Férrea do Rio Grande do Sul em Santa Maria (1898-1957)”.

Parte 1

Parte 2


 

Este livro, ao abordar fragmentos da história ferroviária do Brasil, e de modo particular a do Rio Grande do Sul, com foco direcionado à cidade de Santa Maria, esta como o maior polo ferroviário do sul do Brasil ao longo do século XX, apresenta incialmente um conjunto de fontes que permitem perscrutar o tema.

São documentos de origem governamental e legislativa, das empresas ferroviárias, produção historiográfica existente até então, história oral, iconografia, materiais de jornais, revistas e das entidades assistenciais dos ferroviários, com destaque aos acontecimentos dessa categoria profissional do estado do Rio Grande do Sul, entre 1851 e 1970.

Na implantação e expansão ao transporte ferroviário no Brasil, o estudo dá atenção a formação da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, como empresa privada, formada a partir de 1905 pela gestão da Companhia belga “Auxiliaire” e depois estatizada na década de 1920. A partir de então, até por volta de 1960, são abordados diferentes assuntos de gestão, trabalho e associativismo na VFRGS.

Por fim, o texto dimensiona a cidade de Santa Maria como importante espaço de funcionamento das estruturas ferroviárias existentes no Rio Grande do Sul, de 1884 em diante. Localidade, onde reuniram-se milhares de trabalhadores desta categoria profissional, caracterizando-a assim como ”cidade ferroviária”, cujas atividades de serviços, comércio e indústrias ligadas às empresas ferroviárias (Auxiliaire, Brazil Railway e VFRGS) a demarcaram como uma cidade “moderna” em todos os sentidos.

O livro trabalha as experiências sociais dos trabalhadores ferroviários do Rio Grande do Sul, destacando particularidades da profissão, ações mutuais e cooperativistas. Contempla, igualmente, assuntos sobre as diferentes empresas ferroviárias que atuaram no Estado, repercutindo aspectos relevantes da história institucional da Compagnie Auxiliaire, responsável pela unificação dos serviços ferroviários no Rio Grande do Sul, a partir de 1905, do que resultou a criação da Viação Férrea (VFRGS). Assim, o estudo traz como contribuições historiográficas:

– O resgate da importância das ferrovias e das empresas ferroviárias para o progresso do Rio Grande do Sul, em função do aporte de serviços aos setores produtivos e à sociedade sul-rio-grandense.

– O reconhecimento da cidade de Santa Maria como o mais destacado núcleo ferroviário do Rio Grande do Sul e principal entroncamento de linhas férreas do sul do Brasil, resultando disso as condições para o seu progresso, social, econômico e cultural, numa região até o final do Século XIX eminentemente agrária e economicamente estagnada.

– O dimensionamento da significação da profissão ferroviária no Rio Grande do Sul, do que resultou a constituição da categoria dos trabalhadores ferroviários – a “classe ferroviária” -, coletivo laboral que se destacou pela capacidade de organização e ação, resultando disso experiências de mutualismo e cooperativismo singulares no cenário proletário brasileiro.

Sem qualquer outra pretensão, o estudo visa situar os trabalhadores ferroviários no que entendemos ser o devido e justo lugar na história social gaúcha.

A obra, enquadrada na linha editorial da Memória Sul-Rio-Grandense da Editora da UFSM, constitui-se num esforço acadêmico de resgate e valorização das vivências políticas dos ferroviários gaúchos.

A história ferroviária no Rio Grande do Sul, iniciada nos idos da década de 1870, foi marcada por inúmeros episódios de grande significação. Entre outros, merecem destaque as inúmeras iniciativas de organização e mobilização dos trabalhadores das empresas que atuaram na província/estado.

Além dos exemplos de mobilização de ordem social, como as ricas experiências de mutualismo e cooperativismo, que trouxeram melhorias à qualidade de vidas dos ferroviários e de seus familiares, a atuação sistemática no campo da política permitiu uma projeção ímpar dessa categoria no cenário laboral brasileiro.

Os ferroviários sul rio-grandenses tiveram uma trajetória política com muitas particularidades, se buscadas analogias a outras realidades no país. Combinaram sistematicamente greves com articulações políticas de pressão aos diferentes governos, fossem estes positivistas, trabalhistas ou liberais.

Ainda que negassem a politização e ideologização de suas ações, elas foram constantes e decisivas para tornar a categoria dos trabalhadores ferroviários respeitada e valorizada, em especial no Rio Grande do Sul.

Este livro presta-se a resgatar informações das origens e dos episódios importantes do passado ferroviário brasileiro, bem como da situação presente deste transporte, através de uma narrativa da evolução das atividades ferroviárias nos principais países do mundo, a partir de meados do século XIX. Em tal contexto, situa o devir ferroviário do Brasil, interpretado pelas ações políticas do viés estatal, em seus propósitos de estabelecer no Império uma rede de linhas férreas voltadas a integrar distintas regiões. Isso ocorrendo, inicialmente, com aporte de capitais privados nos empreendimentos, numa perspectiva na visão governamental de adiantamento civilizatório e visando a modernização econômica da nação.Os acontecimentos abordam micros e macros estruturas sociais, políticas e econômicas correlatas ao tema da história ferroviária, partindo-se da aferição dos cenários mundial e nacional e, desses, para o regional e local. A consolidação da empresa Viação Férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS), constituída a partir do ano de 1905, inicialmente como empreendimento privado, fez com que muitas cidades gaúchas se projetassem pelas facilidades trazidas pelas ferrovias. Ficaram elas reconhecidas na história gaúcha como núcleos e polos ferroviários, sendo seu maior destaque Santa Maria, a qual damos ênfase na pesquisa como ‘cidade ferroviária’.

Da pioneira linha de Stockton a Darlington, na Inglaterra, passando por tantas outras, em diferentes países e tempos, até chegar na pioneira linha da ‘Raiz da Serra’ de Petrópolis, e depois se espalhando pelo Brasil, eis neste livro um pouco da história ferroviária brasileira.